Desde o início de março que eu venho mantendo o peso. 73 virou um número fixo, e eu fico pensando que "deve haver algo errado".
Mas o algo errado já começa no meio do caminho entre o teclado e a tela. Enquanto escrevo, vou comendo a colheradas duas bolinhas de sorvete de chocolate. Me digam, minha gente, mereço ou não uma surra de fio?
Assim, tenho cometido pecados contra a dieta diariamente. Seja por fome, seja por gula - ai, que ódio dessa minha sinceridade. E pasmem, não estou engordando, mas parei de emagrecer.
Isso quer dizer que a sibutramina tem servido como uma muleta que às vezes faz-se de pernas. Se não estivesse medicada, certamente já teria engordado, mas a sibu "segura a onda" e faz o trabalho por mim.
Isso é extremamente perigoso no processo. Chegar a meta exige tempo, claro, mas isso não quer dizer que o emagrecimento deva ser uma carroça com burro manco.
É aquilo, quem te viu gorda sempre vai achar uma beleza você ter emagrecido um pouco. Mas depois de um tempo começam a falar que já está bom, que se emagrecer mais ficará com cara de doente, que você não deve se preocupar mais. Bom ouvir isso? Nem tanto.
Explico: se você tem uma meta, é preciso que alcance esse valor pra depois decidir o que vai fazer da vida. Se você dá ouvidos pra esse tipo de comentário, automaticamente apropria-se dele - porque são muito convenientes, né? - e para de esforçar e se manter na linha. Consequentemente, para de emagrecer. E se minhas previsões caóticas estiverem certas, nesse caminhar é muito mais fácil engordar de novo. Afff...
Então é isso. Desenterrar a dieta, pendurar na geladeira, no quarto, na escola, enfim, espalhar pelo ambienteum estímulo pra voltar a acreditar que é possível voltar pro caminho do sucesso.
Tudo fica mais fácil quando a gente faz uma avaliação verdadeira do que erra e acerta. Eu preciso:
* Motivar-me com a dieta
*Beber mais água
*Voltar a malhar
*Seguir as orientações a risca.
Será que dessa vez desemperra?
Não percam os próximos capítulos....