sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Uuuuuufa...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Vapt-vupt
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Vamos que vamos !
sábado, 23 de agosto de 2008
Ó vida, ó azar...
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Pensando sobre "aquilo"
Eu me atropelei bastante durante os últimos dias. Não bebi água como devia. Não mastiguei como devia. Não comi nos horários certos. Logo, a angústia que estava me consumindo não tinha nenhum fator "hormonal" (como temos mania de colocar a culpa no ciclo menstrual, não é?), era eu que estava sendo incapaz de observar os erros que cometia na própria rotina alimentar - que me deixou "pra baixo" sem que eu conseguisse relacionar causa e efeito.
Engraçado, acho que é mais simples corrigir os erros do que percebê-los, rs. Quebrar a rotina diminuiu meu ânimo, aumentou o apetite, deu margem à compulsão. Tudo começou no sábado, dia que eu fui trabalhar na escola e não almocei direito. Foi como um efeito dominó, até a tarde de hoje eu estava me embolando nas quantidades, extrapolando os horários, engolindo rápido, sem tempo pra mastigar. E esquecendo do mínimo de 2 litros de água que me propus a consumir diariamente. E por causa disso estava comendo mais, a vontade de comer substituindo a fome e eu me rendendo - que tragédia!
Hoje a tarde lanchei na escola. Comi um misto quente no pão integral com guaravita. Triste né? Mas eu reconheço que errei. Tragam as chibatas.
***
A redenção veio no treino, dá-lhe chute, soco, abdominal e o que mais dava na telha do professor. Ainda não consigo fazer flexões até o chão, só vou até o meio. Mas faço a quantidade pedida, pelo menos não estou "roubando" tanto, rs. Hoje consegui melhorar um chute que sempre foi o que eu mais odiava (você gira por suas costas e bate com a perna de trás na altura do rosto). Fiquei impressionada, acertei várias vezes a raquete. Acho que minha coordenação está melhorando, mas preciso desprogramar alguns vícios. Ponto pra mim!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Corra, Marcela, corra...
Jornal? Olimpíadas? Respirar? O que é isso?
Acho que meu maior desafio não é aprender a comer bem, mas conseguir recusar as guloseimas que estão à disposição. Tudo bem que eu não como doces a todo momento, mas sei lá, não sei se estou me cobrando demais ou se é assim que a banda toca.
Aliás, descobri que a minha dieta é de 1200 cal. Não é pouca coisa não. Sinceramente, como até muito bem, e em dois meses, já se foram seis quilos. Bom né?
Ela perguntou sobre as atividades físicas - aí foi a "hora do esporrinho básico". Eu disse que estava fazendo o TKD, mas que as caminhadas estavam sendo prejudicadas pela falta de tempo.
Eu - Ah, no fim de semana eu faço as minhas coisas, estudo, arrumo a casa...
Ela - Mas não pode tirar 30 minutos pra fazer uma caminhada? Isso também deveria fazer parte das suas coisas.
Eu - ... .... ........ (muda, derrotada pelo argumento simples. Que vergonha.....)
Apesar de usar o remédio como ela recomendou, não gosto nem um pouco de saber disso. Detesto tomar qualquer tipo de remédio, até pra dor de cabeça. E saber que estou usando um medicamento para emagrecer me soa um pouco preguiçoso, como se estivesse procurando o caminho mais fácil.
Sei que posso parecer preconceituosa, e que não é bem assim que a banda toca, remédio nenhum faz efeito sem um pouco de esforço pessoal. Mas estou meio mal-humorada com isso, essa vai ser a terceira caixa de comprimidos. Mais de 90 compimidos diários que mexeram com o meu organismo, modificaram minha rotina, meu apetite, minha forma, minhas medidas. Eu dependo deles pra continuar no bom caminho, são minhas muletas. Não saberia dizer se poderia caminhar sem elas. Triste.
***
Acho que estou passando por aquele perído desestimulado da dieta. Ou então é só tpm mesmo. Vai saber.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Post rápido
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Fazendo a festa!
domingo, 10 de agosto de 2008
Agradecimentos, Dia dos Pais e uma possível jacada...
sábado, 9 de agosto de 2008
Treinos, alunos e bolos de aniversário
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Voltando à rotina
Quem trabalha sabe que comer (bem e direito) não é lá muito simples. Principalmente se voê trabalha em escola e com educação infantil. Não dá tempo pra nada, a atenção precisa ser constante, isso em qualquer trabalho que se preze.
Ontem preparei um verdadeiro farnel pra levar pra escola. Sinto bastante fome no meio da tarde, sou daquelas que vai beliscando, beliscando e não percebe que já passou da cota faz tempo. Pois bem, na bolsa levei um almoço (fui mais cedo pra organizar a sala), com abóbora, arroz e frango, mais uma saladinha básica (alface, agrião, cenoura e cebola raladas, temperadas com vinagre, azeite e sal), um iogurte, banana, maçã e um club social integral. Lembro que perguntei pra endócrino o que eu podia comer naquela hora, ela disse que o importante era fazer um lanche substancial, igual ao café da manhã, porque eu estaria há três horas sem comer. No entanto, fico pensando se não seria melhor fazer um lanchinho light naquela hora, com fruta ou iogurte, e deixar pra comer mais tarde, quando chegasse em casa. Enfim, na próxima consulta eu tiro a dúvida.
Acabei comendo a banana depois do almoço - que eu não consegui comer todo, não gosto de comida de marmita, tem gosto de plástico, ecow - ao meio dia, e por isso, comi o club social e a maçã às três. E bebi muita água, coisa que não tinha muito bem regulado. É claro, fiz mais visitas ao banheiro por conta disso. Quando cheguei em casa, meu pai tinha comprado pão, me servi de um, com café com leite.
Acho essas quantidades de dieta meio irreais e difíceis de fazer. Me diga, como posso passar 1 colher de chá de manteiga no pão? Sei lá, quando chega na metade do pão, a colher já acabou. Pra não pegar mais do pote, você fica lá, esticando, esticando, até a margarina desaparecer na primeira fatia. Não sei se ainda vou me acostumar a comer uma casca de pão tão seca - porque o miolo tem que ser dispensado. Acho que isso é algum tipo de metódo psicológico pra que não tenhamos mais prazer em comer. Dá certo. Enfim, dieta não é só alegria...
***
Hoje foi o dia de marcar consultas. Endócrino, oftalmo, otorrino, dematologista, tudo que tem direito! Como a minha pressão não me dá trabalho, deixei cardio e demais pra depois dos 30, rs.
Convenci meu pai a visitar minha endócrino. Ele está com um peso assustador (mais de 140, quase 150, brincando), mas não faz nada efetivo pra mudar o quadro. Todo mês é uma quantidade absurda de remédios, que levam uma parte considerável do salário, que poderiam ser investidos de outra forma. Os hábitos também não são nem um pouco saudáveis, movimenta-se pouco, come mal, dorme mal, mas é uma pessoa muito inteligente, o que pra mim soa um pouco incoerente. Ontem, por exemplo, fiz uma sopa de legumes e um suco de berinjela com laranja, que não é lá muito saboroso, mas também não é intragável. Ofereci pra ele e ele veio me dizer que laranja é muito ácida, atacava seu estômago. Do lado dele, um pacote vazio de biscoito waffer de limão denunciava a estripulia. Fui cara de pau e perguntei se o biscoito de limão não atacava o estômago. Ele justificou dizendo que tinha dividido o pacote com o meu irmão. Sei...
***
Descobri que sou profeta...
Lembra o que eu falei sobre as mães e os agrados? Pois é, quando cheguei na fila, as crianças já estavam em peso me esperando, vieram me abraçar, falantes e alegres. Quando olho pro lado, vejo a minha auxiliar segurando uma espécie de pacote, já me veio logo à mente "Ai não..." Ela me disse que a mãe de um aluno, que fez aniversário no fim de semana, tinha mandado bolo e docinhos para a gente. O pacote era bem grandinho, quando cheguei na sala, abri pra dar uma espiada, nossa, um pedaço enorme de bolo de aniversário, diversos brigadeiros, cajuzinhos, beijinhos, putz... Mas eu não comi. Optei pelo meu farnelzinho, boa menina que sou. Saí oferecendo pra todo mundo (viu, a dieta te deixa mais solidária!), só que todas as outras professoras também estavam de dieta. Resultado, trouxe aquele pacotão pra casa, servi-me de somente de um beijinho, e a família tratou de resolver o problema.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Algumas histórias
domingo, 3 de agosto de 2008
Pensando sobre comida
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
As voltas que a vida dá...
Não tenho muitas, nunca fui de fazer loucuras pra emagrecer, do tipo vomitar, ficar dias sem comer ou restringindo tudo que eu comia. Era muito sem-vergonha, nem me importava de comer no rodízio de massas duas vezes por semana (argh...), trabalhando com crianças, sempre tem um biscoitinho, bombomzinho, agradinho das mães - aliás, por que temos mania de presentear os outros com comida?- E a cantina, com seus salgados e refrigerantes sempre à vista, tentações perfeitas para aquela hora de fome à tarde.
Em 2005 eu estava com 87,5 kg. Nessa época arrumei um estágio numa empresa no Centro do Rio de Janeiro, trabalhava de 10 às 17h e depois ia pra faculdade. Por mais estranho que possa parecer, foi assim que pela primeira vez eu consegui perder 12 kg, com reeducação alimentar.
Para mim, foi mais fácil comer bem fora de casa do que dentro dela. Adorava ir nos restaurantes a quilo, montar pratos super coloridos e levinhos (sobrava mais dinheiro, rs). Demorava horas andando pelas ruas e vielas, olhando as vitrines, indo ao fórum, batendo perna mesmo. Comecei a reeducação em março e em setembro já estava com 75kg, linda. O endocrinologista que me atendeu na época me disse que com 70 eu já estaria muito bem.
Só que mesmo emagrecendo, não estava feliz. O estágio era um saco, estava infeliz. Pra ter uma idéia, enquanto estava no ônibus, no caminho para o Centro, sentia uma falta de ar, uma agonia, vontade de sair correndo. Dessa forma, apesar de perder peso, minha autoestima não acompanhava as conquistas. Me sentia bonita com as novas roupinhas, mas não era o suficiente pra ficar feliz.
Saí do estágio em outubro, e na mesma época deixei de lado a reeducação alimentar. Não demorou muito pra recuperar os quilos perdidos e mais um pouco. Mas eu não me importava. Pelo menos, tinha deixado aquele trabalho estafante de lado e comecei a me dedicar mais à faculdade.
Nesses últimos três anos deixei a questão do meu peso de lado. Ele não me incomodava no dia a dia, só quando ia comprar roupas, putz, aí sim as coisas comaçavam a complicar. Fui perdendo as calças que havia comprado na época "magra", as blusas já apertavam nos braços, sobrava muito pros lados. Mas e daí? Afinal, pra que serve a T-Plus da Leader Magazine?
Acontece que olhava a questão do peso de uma ótica invertida. Não preciso perder peso porque quero vestir uma manequim 38 e desfilar toda boa. Quem disse que esse deve ser o mote?
Preciso emagrecer porque meu corpo não foi feito para suportar 30kg a mais do que o ideal. Preciso emagrecer pra não me tornar hipertensa, diabética, pra não sofrer um ataque do coração com 30 anos. Preciso emagrecer para não ter complicações na gravidez quando desejar ter filhos.
Essa deve ser a meta principal: viver com qualidade. Ser saudável. E se ficar mais fácil na hora de se vestir, beleza!
Comecei a visitar uma nova endocrinologista no início de maio. Fiz os exames que ela pediu e me assustei quando vi o resultado. Na hora em que fui mostrar pra ela, lembro que a dra me perguntou "E aí, como estamos?". Respondi "Ah... nada bem, vc vai brigar comigo mesmo..."
Lembro da expressão dela quando começou a ler meu exame "Nossa, está muito alto, vc é muito nova..." Vi que ela me olhava com um certo desespero. Acho que naquela hora caiu a ficha, putz, não dá mais pra continuar desse jeito...
Pra não me receitar um remédio contra o colesterol, já que sou nova, ela disse que me receitaria um remédio que serviria para diminuir a ansiedade, aumentar a saciedade e a absorção de gordura. Torci o nariz, não gosto de tomar remédios. Ela receitou sibutramina, 10 mg, uma vez ao dia. Bem, fazer o que? Era aceitar ou continuar nessa vida.
Comecei a usar a sibutramina no final de junho. Até aqui ela tem me ajudado bastante a perder peso. Mas sempre tem uma ou outra condição adversa, né?
Mas isso é assunto pra outro post.