domingo, 23 de agosto de 2009

Bem amigos da Rede Blogger

Nesses tempos de gripe, recessos e tudo mais, fiquei de bob em casa mais tempo do que esperava. Na última semana voltei ao trabalho na escola particular. O município extendeu o recesso por mais uma semana, para as turmas do EI até o 3º ano (meu caso). Agora tenho que me preparar pra corrida que será a minha vida a partir de amanhã. Como será? Cara, nem eu sei. A minha turma à tarde vai sair às 17 e 30 até o fim do ano. Antes, saíam 17h. Ou seja, terei que chegar na UERJ em 30 hora. E é lógico que é impossível.
Mas não seria a minha vida sem um pouco de drama né?
Se bem que nesses dias, tá mais pra thriller psicológico...
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Bem, passei bom tempo nessas férias prolongadas pensando no meu guarda-roupa. Tem umas coisas que eu fico olhando e me pergunto: mas quem foi que comprou essa joça? Lá estava eu tentando arrumar coisa decente pra vestir ontem para ir a um barzinho com uns amigos. Eu acho que só não tive um surto porque...ah, porque detesto frescura!
Mas fiquei pensando em coisas que eu poderia descartar sumariamente, outras que não cabem mais, outras que ainda vão caber. Mulher tinha que ter direito a vale-vestuário, incorporado ao salário. Fala a verdade, não seria um grande avanço?
Eu não posso dizer que não sou consumista. Mas sou consumista por necessidade. Pô, sou professora! Não tem nada mais desagradável do que abrir o armário e ver que todas as suas roupas passam essa ideia - de um armário de professora. Roupas sóbrias, parecidas entre si, saltos baixos, decotes discretos, bahhhhhh.... que monotonia! E não tem jeito, a gente acaba com as roupas, com os sapatos, com as unhas... tudo em prol da educação.
Sempre invejei aquelas unhas loooongas, vermeeeeelhas, com a cutícula impecável. Já as minhas, estavam sempre sem esmalte, por fazer. E como são fracas, nunca tive aquela mão estilo she-wolf da Shakira.
Só que nessas férias suínas, matei o tempo fazendo um tour por vários blogs de moçoilas que não tem o meu problema, assisti tutoriais - deprimente, pode falar... - e, tcharam! aprendi a cuidar melhor das minhas mãos. O que pra mim vai ser um lucro danado, porque não vou ter tempo nenhum pra gastar no salão nas próximas semanas.
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Vitórias estéticas à parte, vamos falar de emagrecimento. Tipo, estacionei. Mas já tô correndo atrás (olha o marketing subliminar, ó) do prejuízo e me comprometi a chegar a 73, no mínimo, na próxima consulta com a doutora. Ela receitou Lipblock, um bloqueador de gorduras. Não sei se isso vai me ajudar com alguma coisa, mas... ela que sabe né?
No entanto, até ando me achando mais bacana e bonita. O meu cabelo está maior, e acho que isso ajuda a equilibrar a silhueta - aaaaaai, que desculpa esfarrapada - já que eu tenho o rosto redondo - como se não soubéssemos o motivo, não?
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Meu noivo e eu faremos 10 anos de relacionamento no próximo dia 11. 10 anos, tá ligado, DEZ! O que eu posso fazer de especial pra marcar a data? Vamos ajudar a colega aqui gente, do jeito que as coisas vão ficar, acho que toda a minha criatividade vai se esvair rapidamente...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

1 ANO CORRENDO ATRÁS!

- Sua relapsa!
CARACA! Dia 31 fiz ano de cativando-me/correndo atrás. Sabia que já tinha 1 ano de corrida, mas nem tinha me ligado na data. 1 ano cara... 14 kg eliminados nesse processo. Coisa boa, heim?
Gente, desculpa, mas não temos muito o que comemorar. Há meses não emagreço - não era esse o objetivo do blog, falar de emagrecimento? - e tenho sentido muito mais apreço pela comida. Lembro que já no comecinho do blog, percebi que dava mais importância pra comida do que ela realmente merecia. E com isso, tive força para entender que esse comportamento não é normal, já que comida - pasmem - tem a única função de alimentar.
Mas alimentar o que?
Esse é exatamente o ponto que preciso resolver, pois sinto que perdi a medida. Alimentar é diferente de comer. Vamos aos significados parcialmente definitivos -ui, enrolei e falei bonito agora - das palavras. Resumindo, é o seguinte:
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Alimentar: Nutrir-se, sustentar-se.
Comer: Introduzir (alimentos) no estômago, pela boca, mastigando-os e engolindo-os/gastar em comida/destruir, consumir/corroer.
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Logo, percebe-se que as palavras podem ter sentidos parecidos, mas não sinônimos, visto que comer não tem a mesma finalidade que alimentar-se. E é exatamente esse o grande erro que nós, gordinhas/ex-gordinhas ou quase isso, cometemos quando substituímos o verdadeiro sentido de um pelo outro.
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Alimentar-se é saber o que o corpo precisa e dar a ele esse algo, sem exageros. Comer é um ato mecânico, instintivo, automático, que nos afasta cada vez mais da meta se realizado sem reflexão.
A correria diária - e isso é outra coisa que eu ando pensando bastante, mas fica pra outro post - não permite que a pessoa pense sobre o ato da alimentação. Todas as vezes que vou almoçar, jantar, lanchar, eu quero coordenar uma outra atividade com aquele momento. Afinal, prestar atençao somente no alimento parece perda de tempo, já que sigo no ritmo da correria, vamos ver se eu consigo escutar a tevê, conversar com as colegas, me inteirar dos comunicados, falar com o namorado no celular, ler o jornal, etc, etc, etc.
Assim, geralmente acontece aquela velha situação conhecida por quem lê sobre/faz dieta: a gente come mais do que deveria, não mastiga, engole tudo e acabou. Depois sofre na balança, no provador, no banheiro, e por aí vai.
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Gente, realiza: todo mundo sabe a teoria da parada. Sabe onde erra. Mas daí a consertar o erro e passar a fazer direito, complica. Todo mundo sabe que:
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A) Unzinho só não existe. Assim como também não existe só hoje. Permirtir-se algo proibido na dieta - porque a restrição é uma escolha que vem junto com as dietas e isso é inevitável - é descambar para a permissividade, que tende ao fracasso.
B) Belisquetes e pedacinhos são os grandes causadores da síndrome da balança estática e estão diretamente relacionados com o item a.
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C) Coca zero não é água.
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D) Iogurte light não é água.
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E) Beber muita Água faz diferença, mesmo que você teime que não.
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F) Fazer dieta é contar caloria, olhar embalagem, recusar bolinho da vó, salgadinho do namorado, tornar-se chata, paranóica, pragmática e anti-social. É uma escolha difícil e dolorosa, mas só enquanto você pensa que está perdendo muita coisa porque não está.... comendo!
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Caramba, eu pensava que a partir do momento que eu entendesse isso, tudo ficaria fácil, cristalino, tipo a estrada dos tijolos dourados. Mas não é bem assim. O cotidiano faz a gente esquecer das motivações que nos impulsionaram nessa empreitada, temos pressa de chegar lá, medo de fracassar. E quando estamos desanimadas, ao invés de procurar consolo em coisas inocentes (a música, a dança, a natureza, o colo do namorado) corremos para a televisão, com suas mulheres perfeitas e inalcançáveis, que nos deprimem ainda mais, nos arrastamos para a porta da geladeira/armário, que nos deprime mais um pouco, trotamos para os rodízios de pizza/barzinhos/cinema-com-pipoca-e-refrigerante às sextas feiras, pois nada como os amigos reunidos para levantar nosso astral. Os programas, a diversão, a existência precisa sempre estar atrelada à presença de comida?
Eu me questiono sempre sobre isso, mas mesmo assim ligo chorosa pro namorido e digo que "preciso ir no mcdonald's porque estou chateada com a vida". Ele logo me dá um puxão de orelha -ele é ótimo nisso- e me bota no eixo, mas acho que não deveria ser ele a me abrir os olhos. Afinal, professora que escolhi ser, deveria saber, mas que qualquer um, que mcdonalds não é o melhor lugar para encontrar alimentos saudáveis...
Sofro diariamente com as minhas idiossincrasias, ás vezes fazendo piada, às vezes questionando, às vezes indo na onda. Momentaneamente, encontro-me estagnada em um peso que recuperei na época de descontrole extremo. Estou voltando lentamente ao eixo, quero motivar-me, voltar a sentir a paixão que despertou a vontade de emagrecer, paixão por mim mesma, vontade de me agradar, dar o melhor que eu puder pra conquistar essa meta.
Emagrecer não deve mais ser um sonho projetado para um futuro que pode-vir-a-ser real. É REAL, eu já emagreço, eu já consigo, falta continuar, persistir, acreditar nessa realidade. Lembrar que comer não é a mesma coisa que alimentar-se. Planejar minha alimentação. Gastar tempo com isso não é perder tempo, é investir num processo que acontece diariamente. Assim como o alcóolatra - a comparação é over mesmo, fazer o que? - devemos contar todos os dias como uma conquista, bitolar mesmo. Reeducar-se através da disciplina.
Mesmo que não queira reconhecer, o gordo só é gordo porque é indisciplinado. Eu sou. Meu pai é. Para mudar isso, basta querer. Mas não "querer a fórmula mágica". QUERER de verdade e trabalhar pra isso.
Fórmula mágica não tem. Como diz aquela cena dos melhores do mundo que, tetricamente, é velha mas super atual, "A fórmula mágica morreu! Pegou gripe e mor-reu! Ou tu quer levar uma p*rrada?"
É... eu sei que não foi engraçado.
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E parabéns para o blog, que fez um ano e tá aí, firme, forte, garboso. Mas acho que vou mudar o nome, porque acho que correndo atrás dá a sensação que eu nunca vou chegar...
Ou será que eu tô muito pessimista?

domingo, 2 de agosto de 2009

Depois do recesso

Descansei bastante durante o recesso. Descansei MESMO. Claro, com a chuva, interminável, não havia muito o que fazer. Fora a gripe rondando a área. Descuidei um pouco da dieta, mas a endócrino está confiante que eu chego aos 65 até o final do ano. Uma Fofa.
Quero fazer uma grande mudança nesse final de ano. Mesmo que eu tenha a certeza que ou ficar super esquisita com 65 kg, é algo que preciso ver com meus próprios olhos. Se eu consegui antes, por que não iria conseguir agora? Foco e meta, vai dar certo.

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Ando sentindo uma saudade imensa da musculação. Mas ainda tô quebrando a cabeça pra saber o que faço com relação a isso. Vou começar a pós em agosto, isso vai me tomar três noites durante a semana - sendo que trabalho o dia todo. Daí, sobram duas noites (quinta e sexta) e uma manhã (sábado) pra meter as caras na academia. Mas me inscrevi em outro curso aos sábados, quinzenal e pela manhã. Como estou em um período de contenção de despesas (de novo... aff), me vem a pena de dar $$ na academia e depois ficar impossível de frequentar. Oh god...

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Resolvi que preciso investir nessa carreira que escolhi. Se é pra magistério que estudei, beleza, como podemos melhorar? Dicas, por favor.

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Ah, um grande beijo para amigos, familiares e Namorido. Amo vocês de paixão!