domingo, 26 de maio de 2013

Res-sus-ci-ta!

E suscita uma mudança na vida desse ser que vos fala!

Pois é. Cá estou de volta, gorda e mais velha - mas com o mesmo humor de sempre. 
Devo reconhecer que o fracasso andou rondando o meu motivo principal para a criação desse blog. É, fellas, engordei. MUITO. Tudo aquilo que havia emagrecido e mais um pouco.
Reconheço que, ao acabar com a rotina da dieta, foi muito fácil recuperar e acrescentar todo o peso perdido. O danado soube voltar pra casa pelo mesmo caminho e se instalou, de mala e cuia, por todas as partes do meu corpo, criando dobrinhas, curvinhas, pochetezinhas e desfiladeiros que fizeram todo o trabalho passado virar somente uma vaga lembrança.

Oh! Tragédia, tragédia...

Até que não. A vida também mudou muito e eu não soube adaptar minhas necessidades a nova rotina. Não quero fazer daqui um mural de lamentações, porém, acho que seria interessante explicar as mudanças pelas quais passei.

Acompanhem:

1) Terminei um noivado-namoro de 11 anos em meados de 2011. Já tinha recuperado um pouco de peso, mas era algo remediável. Caí na gandaia e fui descobrir o maravilhoso mundo das solteiras. Isso inclui saídas quase diárias, bares, drinks e muitas porcarias. Reconheço, meti o pé na jaca legal.

2) Passei em um concurso de professor de 40h e acumulei a carga horária de 22 e meia. Isso significa: dava aula de 7 às 22h, todos os dias. Com isso, precisei escolher se dormia ou malhava. Já deu pra perceber qual foi a escolha, certo?

3) (e o melhor de todos) Conheci o cara mais legal do mundo, nos apaixonamos e resolvemos morar juntos, compartilhando as dores e delícias do casamento. Essa pessoa maravilhosa hoje é o meu marido. E que cozinha muito bem. MUITO bem.

Então... Agora, além de mim, tenho marido e casa pra cuidar. Ah, e as 62 horas e meia de trabalho continuam. Além daquela pressãozinha básica do "quando vem o bebê?"

Fora umas histórias aqui e ali, costurando isso tudo, acabei deixando a preocupação com o peso pra lá. Gordo é foda, não pode emagrecer um pouco que acha que tá tudo certo e, como de costume, acaba fazendo gordice. Eu sei, eu faço, ué.

Entretanto, hoje percebo que devo correr atrás do prejuízo, dar um bote nele, uma rasteira, rolar pelo chão, dar um mata-leão, imobilizá-lo e jogá-lo no cantinho do castigo, afinal, ele deve aprender que mexeu com a pessoa errada. 

Engordar, além de modificar sua aparência, te desestabiliza e faz você sofrer um autobullying. É como se a sua porção gorda roubasse toda sua disposição para levantar da cama e viver a vida de maneira saudável. Fora que as roupas pequenas acabam jogadas de lado e você diariamente padece daquela crise iminente do "não tenho o que vestir".

Bom, uma história tem começo, meio e fim. Começamos hoje com tudo o que temos: muito trabalho pela frente, bastante disposição - e humor - para encarar os desafios. 

Vamos começar de novo.

Me acompanha?

;)