quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Notícias do front (ou "ressuscitando - velhas resoluções de ano novo de novo")

Deixando de lado a preguiça e o marasmo desse fim de ano - chuva que não acaba mais, não me deixando aproveitar essa quarta-feira de férias - resolvi tomar vergonha e voltar à ativa nesse blog, pois já tem vários meses que não dou as caras por aqui... Até aí tudo bem, visto que nada na vida é regular, e são as surpresas que nos deixam agradecidos pelo dom de poder aproveitar cada dia como uma novidade pronta a ser descoberta.
Ok, confesso, era preguiça mesmo. E estresse. MUITO estresse. Tanto que, depois da cirurgia, tinha conseguido bater lá na casa dos 71 - a menina aqui estava fenomenal, deixando a humildade lá em 2009... Só que o retorno foi pior que a partida e tive a infelicidade de recuperar 4 kg de outubro pra cá - shame on me...
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Fim de ano é pedreira pra quem é professor. A gente trabalha o ano inteiro, mas no fim é pior... Festinhas, ensaios, provas, recuperação, dá ponto aqui, entrega boletim dali, faz relatório, arruma sala, ai, que vontade de gritar! Ainda estou aprendendo a me organizar nessa vida de "tia". Pô, não é fácil... quase não sobrava fim na minha semana. Até o namorido sentiu. Ainda tinha a pós - que foi sumariamente limada da minha vida após dois meses de discordância com método e conteúdo - sou professora, não sou membro de terapia em grupo!
Pequei pois fui descontar esse monte de estresse em sorvetes, pães, pudins, entre outras travessuras e gostosuras gastronômicas. E é claro, depois da cirurgia a atividade física estava suspensa, daí foi fácil descambar desse jeito. Caramba... acho que tem meses que não vou na endócrino... putz, mereço, não mereço? Podem esculachar.... rs
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Bem, como o post tem como título alternativo "velhas resoluções de ano novo - de novo", vou deixar aqui registrado 5 principais atitudes a mudar/realizar em 2010:
1- Encontrar uma pós que me motive: se é pra pagar, que seja pelo menos algo que me dê tesão. Não quero trabalhar para pagar uma pós que me deixa entendiada e sem perspectiva. Meu erro foi olhar nome ao invés de me aprofundar numa pesquisa prévia. Não quero repetir esse erro.
2- Trabalhar quando estiver no trabalho: é claro que professor sempre leva trabalho pra casa, mas tudo tem limite. Cheguei a um ponto de não conseguir estabelecer uma separação entre responsabilidade do trabalho e aquilo que ia além disso, o resultado foi fins de semana que eram pra ser de descanso ficando sempre "para o próximo, pois tenho que trabalhar". Isso me fez um mal... Logo, cumprir as obrigações do trabalho no trabalho vai me ajudar a relaxar nos momentos apropriados. E sem corpo mole!
3- Voltar às atividades físicas: o cirurgião falou que em janeiro já poderia voltar a malhar e é isso que eu quero fazer mesmo. 'Tô sentindo falta. Parece clichê de fim de ano, mas dessa vez é pra valer. Juro.
4- Poupar: seja pra casar - ai, ai, dream a little dream - ou viajar, ou trocar de carro, sei lá! Mas iniciar uma poupança é extremamente importante para mim. Não gastar com supérfluos é difícil - principalmente quando se trabalha nas escolas do município do Rio, com suas feirinhas ambulantes... deixa quieto... - mas acredito que com planejamento, auto-controle e foco a gente vai conseguir fazer uma grande conquista. Né, seu Marcos?
5- Chegar aos 65 kg: tá, ok, eu tinha planejado isso para 2010. Mas levando em consideração que eu consegui manter-me na casa dos 75, em média, durante todo o ano de 2009, emagrecer o que falta em 2010 não é nada de inalcançável. Agora o corpo (e a dona dele) já se acostumou com a nova forma, logo, falta cumprir a meta. Não que eu esteja mal como estou. Longe disso.
E novamente, a modéstia fica em 2009... rs
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Pra finalizar o post com muito estilo, acho que 2009 me serviu como grande desafio para descobir o que eu realmente quero dessa vida. Descobri que quero mesmo casar, ter uma vida saudável, com prazer, emoção e tranquilidade na medida. Não quero mais excessos, seja de comida, seja de compras, seja lá o que for. Vamos optar pelo caminho do meio termo. Depois, se for o caso, a gente revê essa listinha de resoluções e muda, acrescenta, retira, o que for necessário pra nos fazer feliz.
Fiz algumas escolhas difíceis nesse fim de ano, deixei pessoas que amo de coração pra encarar novos desafios profissionais, mas acredito que não me arrependerei de ter tentado. Afinal, olhar pra trás e se descobrir como uma pessoa que marca aqueles que a rodeiam é bastante gratificante. No entanto, há o momento certo para saber quando mudar, acredito que esse tenha sido o meu. Tenho muito a agradecer pelo que aprendi naquele naquele espaço em que convivi com pessoas maravilhosas - muito obrigado, por tudo, CFSA.
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Feliz ano novo pra todos! Um grande ano nos espera, façamos dele aquilo que desejarmos!

domingo, 23 de agosto de 2009

Bem amigos da Rede Blogger

Nesses tempos de gripe, recessos e tudo mais, fiquei de bob em casa mais tempo do que esperava. Na última semana voltei ao trabalho na escola particular. O município extendeu o recesso por mais uma semana, para as turmas do EI até o 3º ano (meu caso). Agora tenho que me preparar pra corrida que será a minha vida a partir de amanhã. Como será? Cara, nem eu sei. A minha turma à tarde vai sair às 17 e 30 até o fim do ano. Antes, saíam 17h. Ou seja, terei que chegar na UERJ em 30 hora. E é lógico que é impossível.
Mas não seria a minha vida sem um pouco de drama né?
Se bem que nesses dias, tá mais pra thriller psicológico...
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Bem, passei bom tempo nessas férias prolongadas pensando no meu guarda-roupa. Tem umas coisas que eu fico olhando e me pergunto: mas quem foi que comprou essa joça? Lá estava eu tentando arrumar coisa decente pra vestir ontem para ir a um barzinho com uns amigos. Eu acho que só não tive um surto porque...ah, porque detesto frescura!
Mas fiquei pensando em coisas que eu poderia descartar sumariamente, outras que não cabem mais, outras que ainda vão caber. Mulher tinha que ter direito a vale-vestuário, incorporado ao salário. Fala a verdade, não seria um grande avanço?
Eu não posso dizer que não sou consumista. Mas sou consumista por necessidade. Pô, sou professora! Não tem nada mais desagradável do que abrir o armário e ver que todas as suas roupas passam essa ideia - de um armário de professora. Roupas sóbrias, parecidas entre si, saltos baixos, decotes discretos, bahhhhhh.... que monotonia! E não tem jeito, a gente acaba com as roupas, com os sapatos, com as unhas... tudo em prol da educação.
Sempre invejei aquelas unhas loooongas, vermeeeeelhas, com a cutícula impecável. Já as minhas, estavam sempre sem esmalte, por fazer. E como são fracas, nunca tive aquela mão estilo she-wolf da Shakira.
Só que nessas férias suínas, matei o tempo fazendo um tour por vários blogs de moçoilas que não tem o meu problema, assisti tutoriais - deprimente, pode falar... - e, tcharam! aprendi a cuidar melhor das minhas mãos. O que pra mim vai ser um lucro danado, porque não vou ter tempo nenhum pra gastar no salão nas próximas semanas.
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Vitórias estéticas à parte, vamos falar de emagrecimento. Tipo, estacionei. Mas já tô correndo atrás (olha o marketing subliminar, ó) do prejuízo e me comprometi a chegar a 73, no mínimo, na próxima consulta com a doutora. Ela receitou Lipblock, um bloqueador de gorduras. Não sei se isso vai me ajudar com alguma coisa, mas... ela que sabe né?
No entanto, até ando me achando mais bacana e bonita. O meu cabelo está maior, e acho que isso ajuda a equilibrar a silhueta - aaaaaai, que desculpa esfarrapada - já que eu tenho o rosto redondo - como se não soubéssemos o motivo, não?
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Meu noivo e eu faremos 10 anos de relacionamento no próximo dia 11. 10 anos, tá ligado, DEZ! O que eu posso fazer de especial pra marcar a data? Vamos ajudar a colega aqui gente, do jeito que as coisas vão ficar, acho que toda a minha criatividade vai se esvair rapidamente...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

1 ANO CORRENDO ATRÁS!

- Sua relapsa!
CARACA! Dia 31 fiz ano de cativando-me/correndo atrás. Sabia que já tinha 1 ano de corrida, mas nem tinha me ligado na data. 1 ano cara... 14 kg eliminados nesse processo. Coisa boa, heim?
Gente, desculpa, mas não temos muito o que comemorar. Há meses não emagreço - não era esse o objetivo do blog, falar de emagrecimento? - e tenho sentido muito mais apreço pela comida. Lembro que já no comecinho do blog, percebi que dava mais importância pra comida do que ela realmente merecia. E com isso, tive força para entender que esse comportamento não é normal, já que comida - pasmem - tem a única função de alimentar.
Mas alimentar o que?
Esse é exatamente o ponto que preciso resolver, pois sinto que perdi a medida. Alimentar é diferente de comer. Vamos aos significados parcialmente definitivos -ui, enrolei e falei bonito agora - das palavras. Resumindo, é o seguinte:
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Alimentar: Nutrir-se, sustentar-se.
Comer: Introduzir (alimentos) no estômago, pela boca, mastigando-os e engolindo-os/gastar em comida/destruir, consumir/corroer.
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Logo, percebe-se que as palavras podem ter sentidos parecidos, mas não sinônimos, visto que comer não tem a mesma finalidade que alimentar-se. E é exatamente esse o grande erro que nós, gordinhas/ex-gordinhas ou quase isso, cometemos quando substituímos o verdadeiro sentido de um pelo outro.
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Alimentar-se é saber o que o corpo precisa e dar a ele esse algo, sem exageros. Comer é um ato mecânico, instintivo, automático, que nos afasta cada vez mais da meta se realizado sem reflexão.
A correria diária - e isso é outra coisa que eu ando pensando bastante, mas fica pra outro post - não permite que a pessoa pense sobre o ato da alimentação. Todas as vezes que vou almoçar, jantar, lanchar, eu quero coordenar uma outra atividade com aquele momento. Afinal, prestar atençao somente no alimento parece perda de tempo, já que sigo no ritmo da correria, vamos ver se eu consigo escutar a tevê, conversar com as colegas, me inteirar dos comunicados, falar com o namorado no celular, ler o jornal, etc, etc, etc.
Assim, geralmente acontece aquela velha situação conhecida por quem lê sobre/faz dieta: a gente come mais do que deveria, não mastiga, engole tudo e acabou. Depois sofre na balança, no provador, no banheiro, e por aí vai.
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Gente, realiza: todo mundo sabe a teoria da parada. Sabe onde erra. Mas daí a consertar o erro e passar a fazer direito, complica. Todo mundo sabe que:
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A) Unzinho só não existe. Assim como também não existe só hoje. Permirtir-se algo proibido na dieta - porque a restrição é uma escolha que vem junto com as dietas e isso é inevitável - é descambar para a permissividade, que tende ao fracasso.
B) Belisquetes e pedacinhos são os grandes causadores da síndrome da balança estática e estão diretamente relacionados com o item a.
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C) Coca zero não é água.
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D) Iogurte light não é água.
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E) Beber muita Água faz diferença, mesmo que você teime que não.
f*
F) Fazer dieta é contar caloria, olhar embalagem, recusar bolinho da vó, salgadinho do namorado, tornar-se chata, paranóica, pragmática e anti-social. É uma escolha difícil e dolorosa, mas só enquanto você pensa que está perdendo muita coisa porque não está.... comendo!
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Caramba, eu pensava que a partir do momento que eu entendesse isso, tudo ficaria fácil, cristalino, tipo a estrada dos tijolos dourados. Mas não é bem assim. O cotidiano faz a gente esquecer das motivações que nos impulsionaram nessa empreitada, temos pressa de chegar lá, medo de fracassar. E quando estamos desanimadas, ao invés de procurar consolo em coisas inocentes (a música, a dança, a natureza, o colo do namorado) corremos para a televisão, com suas mulheres perfeitas e inalcançáveis, que nos deprimem ainda mais, nos arrastamos para a porta da geladeira/armário, que nos deprime mais um pouco, trotamos para os rodízios de pizza/barzinhos/cinema-com-pipoca-e-refrigerante às sextas feiras, pois nada como os amigos reunidos para levantar nosso astral. Os programas, a diversão, a existência precisa sempre estar atrelada à presença de comida?
Eu me questiono sempre sobre isso, mas mesmo assim ligo chorosa pro namorido e digo que "preciso ir no mcdonald's porque estou chateada com a vida". Ele logo me dá um puxão de orelha -ele é ótimo nisso- e me bota no eixo, mas acho que não deveria ser ele a me abrir os olhos. Afinal, professora que escolhi ser, deveria saber, mas que qualquer um, que mcdonalds não é o melhor lugar para encontrar alimentos saudáveis...
Sofro diariamente com as minhas idiossincrasias, ás vezes fazendo piada, às vezes questionando, às vezes indo na onda. Momentaneamente, encontro-me estagnada em um peso que recuperei na época de descontrole extremo. Estou voltando lentamente ao eixo, quero motivar-me, voltar a sentir a paixão que despertou a vontade de emagrecer, paixão por mim mesma, vontade de me agradar, dar o melhor que eu puder pra conquistar essa meta.
Emagrecer não deve mais ser um sonho projetado para um futuro que pode-vir-a-ser real. É REAL, eu já emagreço, eu já consigo, falta continuar, persistir, acreditar nessa realidade. Lembrar que comer não é a mesma coisa que alimentar-se. Planejar minha alimentação. Gastar tempo com isso não é perder tempo, é investir num processo que acontece diariamente. Assim como o alcóolatra - a comparação é over mesmo, fazer o que? - devemos contar todos os dias como uma conquista, bitolar mesmo. Reeducar-se através da disciplina.
Mesmo que não queira reconhecer, o gordo só é gordo porque é indisciplinado. Eu sou. Meu pai é. Para mudar isso, basta querer. Mas não "querer a fórmula mágica". QUERER de verdade e trabalhar pra isso.
Fórmula mágica não tem. Como diz aquela cena dos melhores do mundo que, tetricamente, é velha mas super atual, "A fórmula mágica morreu! Pegou gripe e mor-reu! Ou tu quer levar uma p*rrada?"
É... eu sei que não foi engraçado.
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E parabéns para o blog, que fez um ano e tá aí, firme, forte, garboso. Mas acho que vou mudar o nome, porque acho que correndo atrás dá a sensação que eu nunca vou chegar...
Ou será que eu tô muito pessimista?

domingo, 2 de agosto de 2009

Depois do recesso

Descansei bastante durante o recesso. Descansei MESMO. Claro, com a chuva, interminável, não havia muito o que fazer. Fora a gripe rondando a área. Descuidei um pouco da dieta, mas a endócrino está confiante que eu chego aos 65 até o final do ano. Uma Fofa.
Quero fazer uma grande mudança nesse final de ano. Mesmo que eu tenha a certeza que ou ficar super esquisita com 65 kg, é algo que preciso ver com meus próprios olhos. Se eu consegui antes, por que não iria conseguir agora? Foco e meta, vai dar certo.

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Ando sentindo uma saudade imensa da musculação. Mas ainda tô quebrando a cabeça pra saber o que faço com relação a isso. Vou começar a pós em agosto, isso vai me tomar três noites durante a semana - sendo que trabalho o dia todo. Daí, sobram duas noites (quinta e sexta) e uma manhã (sábado) pra meter as caras na academia. Mas me inscrevi em outro curso aos sábados, quinzenal e pela manhã. Como estou em um período de contenção de despesas (de novo... aff), me vem a pena de dar $$ na academia e depois ficar impossível de frequentar. Oh god...

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Resolvi que preciso investir nessa carreira que escolhi. Se é pra magistério que estudei, beleza, como podemos melhorar? Dicas, por favor.

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Ah, um grande beijo para amigos, familiares e Namorido. Amo vocês de paixão!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mais um mês... e aí?

Juro, quando as férias chegarem, vou dormir um dia inteiro. 24 horas dormindo. Será que eu consigo?
Provavelmente já terão tantas coisas planejadas que nem vai dar tempo...
Durante os últimos dias (sobre)vivi uma série de eventos que deixaram tudo bastante confuso. De uma epidemia de virose - que derrubou cinco daqui de casa, incluindo o noivo e eu - até um dia inteiro de festa junina. Uma embolação só de músicas, paçocas, coreografias, provas, relatórios sem fim. E nesse meio tempo eu, tentando emagrecer.
Descobri certas coisas que podem me ajudar. Por exemplo: eu me amo. É claro que isso eu já sabia, mas tinha deixado meio escondido num canto sem importância. Fiz questão de ir até lá, soprar a poeirinha e me deixar apaixonar novamente por mim. Isso significa prestar atenção no que faço, no que falo e principalmente no que como. Descobri que voltei a pensar em comida como remédio. Tô com raiva, quero um mcdonald's. Cansada? Nada melhor do que sorvete. E no fim de semana a galera se reúne no rodízio de qualquer coisa.
Assim não dá certo. Mesmo. Fora que o $$ na conta acaba diminuindo na mesma proporção que a cintura alarga. Felizmente ela não alargou - ponto pra mim! - continuo vigilante...
Mas não foram só coisas chatas que "sucederam-se"! Passei na seleção pra pós em oitavo (30 pessoas no total)! Em agosto começo a estudar psicopedagogia, na UERJ. Lá vou eu de volta ... a boa filha a casa torna.
Descobri que quero casar logo. Morar com o meu marido, tranquilos. Cada vez que saímos ficamos pensando em como seria bom poder voltar pro nosso cantinho, sem ter que ficar dividindo quarto com irmãos, sala com pais, banheiro com qualquer um. Acho que depois de 10 anos a paciência dos dois com certas limitações começou a rarear.
No mais, sem novidades sobre a forma. Continuo na mesma, esses últimos 10kg estão piores do que os primeiros...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O leão, a feiticeira, o guarda roupa e a calça de cintura baixa.

O imaginário infantil me encanta. Sou daquelas professoras que sentam pra brincar junto, dão pitaco nos jogos, fazem personagens, vozes, tudo bem teatral, animado e divertido. Mas nessas e outras, volta e meia a galerinha confunde a liberdade com.... sei lá com o quê. Libertinagem? Talvez. Acho que muito também vem dessa mania brasileira-carioca-rio-40-graus de se vestir de verão o ano inteiro.
Estava eu dando a minha aula, bonita e contente, calça de cintura baixa, decotinho em V (humilde, afinal, trabalho em colégio tradicional) e, faceiramente, abaixei para fazer uma colagem com um grupo de alunos. Do nada começo a escutar as risadinhas. Primeiro, abafadas. Depois, pouco contidas, de maneira a esconder uma prévia do que me aguardava...
-Do que vocês estão rindo?- perguntei ingenuamente para a minha doce e meiga trupe de figuras de 4 anos e meio.
-Ah tia, é que seu cofrinho tá aparecendo.
Juro, fiquei olhando pra eles com cara de tacho. Putzgrila, quatro anos e meio e já estão assim? Rindo do "cofrinho" da professora. Mermão, tô dizendo...
Como eu não poderia dar um sermão ao estilo "sou sua professora e mereço respeito", pois acho que não faria efeito nenhum, afinal, quatro anos não são cinco (fez sentido?), resolvi me fingir de maluca e mandar um "E eu lá tenho cara de porquinho de barro pra ter cofrinho?" .
Aí vem a ingenuidade. A minha. O mais falante do grupo veio a mim e mandou "Não tia, não é esse cofrinho, é esse aqui" - e apontou pro próprio bumbum, fazendo referência ao... cofrinho! E todos se juntaram numa longa e sonora sinfonia de gargalhadas.
Nessa hora, só pude xingar baixinho e maldizer todos os fabricantes de calças jeans de cintura baixa do mundo. E reconhecer que, como dizem por aí, com criança não se brinca...
Ora, eles não sabem brincar!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mas os meus cabelos... quanta diferença!

Me assustei quando vi...
Caraca!

Esses quilos a menos fizeram um bem danado. Não só pra minha auto-estima, mas olha só pra isso. Que saúde iria aguentar mais algum tempo nesse ritmo?
A primeira foto é do dia do meu aniversário de 2008. 24 anos e 89 kg. A segunda é da semana do meu aniversário, na semana passada. 25 anos e -15 kg.
Sinceramente, acho até que pareço mais nova...
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Aniversário passou. Quantas festas! Juro, esse ano devo ter tido umas quatro festinhas de aniversário, hauahuahua. Ser professora tem seu lado divertido.
No domingo, dia 7, estava na escola, festinha junina pra lá de boa, com direito a dancinha com as crianças do pré. Chego em casa morta e ligo pro Marcos pedindo um tempinho só com ele, pra descarregar as lamúrias e receber carinho. Ele disse que tinha passado o dia inteiro estudando, e como eu estava trabalhando, sabe como é...
Fomos até o apê de um colega de infância meu para revermos a mãe dele, que me conhece desde pequena - essa era a desculpa. Quando cheguei lá... bem, podem tirar suas conclusões aqui no youtube.
Depois, no dia do meu aniversário, minha auxiliar e a coordenadora fizeram algo que nem eu acreditei: combinaram uma festinha surpresa e ela REALMENTE foi surpresa! Nenhum, eu disse ne-nhum dos meus 14 aluninhos de 4/5 anos que adooooram "esplanar" um segredinho deixaram escapar. E eu fiquei impressionada com a esperteza

figuras...


Na terça, à noite, uma galera veio aqui em casa. Cachorro quente, bolinho, etc e tal. Imagina como a titia já estava né? Dá-lhe chá verde...
E na quarta, pra fechar, meus queridos lá do município se (des)organizaram para fazer uma surpresa pra mim. Era tanto conchicho que nem deu pra guardar segredo, rs. Pena que não deu pra tirar foto. Ganhei um mimo fofo das diretoras.


- E a dieta, dona Marcela?

Bem, não teve jeito. Aproveitei a desculpa do "é MEU aniversário!" e comi bolo, cachorro quente, brigadeiro. Mas tudo sem exagero - e estou sendo sincera. Aliás, em plena madrugada de segunda, depois da festa, a vesícula chiou e fui parar na emergência. Achei que ia entrar na faca, mas felizmente não foi necessário. Pelo menos por enquanto.

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O namorido lindo resolveu que também ia blogar. Como esse ano fazemos uma década de relacionamento (porque não dá mais pra chamar de namoro e noivado é muito sério...), ele criou o 10 anos, BLOG super bacana, até quem não nos conhece vai se divertir com as histórias (algumas exageradas, vá lá) da nossa convivência. Visite. Mas não acredite em tudo que lê... rs

terça-feira, 2 de junho de 2009

Acelerada


Cara, é tanta coisa, tanta correria e solicitações urgentes que nem consigo ver o tempo passar. Parece que eu durmo e acordo dentro da sala de aula. Sonho com isso, acordo pensando nisso, faço isso durante o dia, e à noite estou planejando, corrigindo prova, etc e tal. Essa noite, pela segunda vez em pouco tempo, sonhei que meus dentes estavam caindo. Pô, nunca fui de prestar muita atenção em sonhos, nem de procurar sentidos para eles, mas fiquei intrigada com a regularidade e resolvi investigar.
Tudo bem que "investigar, hoje em dia, tempos de sites, tarô digital, horóscopo no celular e tudo o mais, não é difícil encontrar algo relacionado a sonhos na internet. Fui num site sobre significados dos sonhos e levei aquele susto quando comcei a ler:

SIGNIFICADO: Outro símbolo de agressividade, vitalidade e energia. Se eles caem, indicam doença ou falecimento de alguma pessoa próxima. Se um dente cair na nossa mão, pode sugerir um nascimento. Se eles estão sãos e limpos indicam aumento da sua influência pessoal ao seu redor. Se estão sujos, expressam vergonha em relação a algum membro da familia. Se os dentes são belos e bem dispostos, significam bons presságios, aumento de poder e riqueza. São também sinônimos de saúde. Dentes cariados fazem temer a perda de um parente. Pouco limpos, é que existe um elemento vexaminoso na família. Enfim, malcheirosos, anunciam discussões familiares. Um dente que cai sempre representa a morte, mas se cai na mão, é sinal de nascimento que está para acontecer. Cuspir os dentes corresponde a transtorno inspirado por calúnias. Quem sonha que está desdentado, ficará como o único sobrevivente da família. É sempre sinal de mau agouro sonhar com dentes, pois denota- complicações de toda espécie, brigas e discussões. Sonhar que estão caindo é medo de perda de libido. Antes de tudo, veja se há problemas com seus dentes. Em geral, nos sonhos, eles simbolizam poder e controle, pois são usados na alimentação, para mostrar raiva, para sorrir, para seduzir. Verifique se você está perdendo ou abusando do poder e do controle em alguma área da sua vida. Dentes bonitos e sadios: prosperidade. Feios: dificuldades e perda de dinheiro. Dor de dente: embaraço financeiro. Dor de dente para o homem pode significar enfraquecimento sexual. Para a mulher: frustração amorosa. Os místicos acham que é um mau agouro: dificuldades financeiras vêm ai. E até luto. O número da sorte é 9671 e o bicho, porco.



Tipo... sinistro!


Mas eu nunca fui muito supersticiosa, nem ligo (muito) pra horóscopo, porém... sabe aquela históra de "não acredito em bruxas- mas que elas existe, existem?"
Bolei....


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Falando sério agora... que nada. Eu nunco falo sério mesmo, rs. Estava em um momento revoltada-com-o-trabalho-fico-de-bob-na-net-mesmo e resolvi passar num site da Marie Claire (em inglês) que dá pra fazer altas transformações sem sofrer de estresse pós traumático de cabeleireiro. Se liga nas produções altamente realistas que eu consegui:




Favor desconsiderar a Joelma à extrema direita...




Depois vi que a Avon estava com a mesma ferramenta no seu site - vide blog diário de peso - totalmente em português... gastei meu verbo britânico à toa... rs


Enfim, o que acham? Devo me arriscar em alguma opção?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Catando os caquinhos ... e montando novas estratégias.

Putz, tô dizendo...
Fui na endócrino na terça, já achando que não ia fazer bonito, porém estava tranquila. Mas na hora da pesagem, bomba: ela me diz que estou com 76kg.
COMO????
Eu sei como.
Semana passada foi A SEMANA da "prostituição" da dieta. Sabe aquela história de "tô nem aí?", hoje vou descontar na comida, "ah, só unzinho, eu posso?" Cometi todos os pecados de uma vez só, passeei do doce ao salgado com toda vontade. Sabe aquela promoção nº 4 de cheddar com batata? Caí de boca. Duas vezes na mesma semana.
Vai, pode começar a afinar a chibata porque vem mais por aí...
Como sabem, tomo a sibu desde o início. Mas nas duas últimas semanas eu fiquei "descoberta", pois o remédio acabou e não tinha outra receita. E nessa brincadeira de "hoje eu posso", acabei podendo sempre - aquele lance de estresse de professor é realmente verdade.
Mas na verdade, não tô podendo não. Não tô podendo mesmo!
Bem, vamos encarar os fatos: minha cara caiu durinha no chão e esfacelou-se enquanto ia ouvindo o esporrinho básico da doutora. Com toda razão - sou mimada mas tenho princípios.
Depois de sair arrasada do consultório (ainda tive que aguentar meu pai comemorando ter perdido 2 kg - ele também tinha consulta com ela no mesmo dia), fiquei matutando como eu poderia recuperar o PODER. Porque tudo é uma questão de poder e não poder. O que eu posso e o que eu não posso nesse balaio?
Claro que estou careca de saber o que pode e o que não pode, afinal são 10 meses de dieta ininterrupta. Acho que vale repensar algumas decisões e criar estratégias para metas alcançáveis a curto, médio e longo prazo. Vamos a elas?
Não cair em tentação - Sei que a primeira coisa, a mais simples e até mesmo a mais positiva financeiramente falando, é esquecer completamente a existência de rodízios, barzinhos com batata-queijo-bacon, mcdonalds. habibs e afins. Escolher locais com mais opções que cabem na minha dieta é fundamental pra fazer as coisas funcionarem direito, nem que eu precise parecer um pouco anti-social nesse primeiro momento.
Arrumar novas atividades físicas - deixar a preguicinha de lado também é algo positivo e sem contra-indicação. A questão da $$ precisa parar de ser a desculpa oficial para ser encarada como investimento. Afinal, saúde não se encomenda na natura, nem na avon...
Fazer programas "magros" - ultimamente temos saído pra comer e encontrar os amigos. Cara, isso tem me feito bem e mal. Mal pro bolso, como eu disse, mas venho deixando meu trabalho um pouco de lado. É claro que relaxar, rir e se divertir é gostoso, necessário e tudo mais. No entanto, percebo que não posso fazer de uma coisa bacana uma desculpa pro desleixo justificado.
Entre outras coisas, acho que a mudança precisa partir de um amadurecimento pessoal. Titia Marcela não vai ser melhor ou pior porque está magra, gorda e tudo mais. Só que a Marcela decidiu que não ia ser gorda, por vários motivos, e tenho certeza que é uma decisão acertada. Mas de teoria não se sobrevive, é na prática que estão os desafios verdadeiros.
Quem disse que é fácil?

domingo, 24 de maio de 2009

Aniversário chegando...

Pois é, aniversário batendo palminhas no portão com aquela cara de safado querendo me avisar que já não sou mais tão novinha assim. Pode parecer maluquice (acredito que é) mas o fato de saber que estou chegando em 1/4 de século faz meu estômago dar umas reviravoltas sinistras - ansiedade pra fazer aniversário nunca foi muito a minha praia. Geralmente faço um bolinho com a família - aniversário sem bolo não dá né? Nem com a mais necessária das dietas eu dispensaria...

Enfim, esse aniversário, em especial, me traz alguns questionamentos interessantes que eu gostaria de compartilhar com vocês. Sigam-me os bons:


- Esse é meu primeiro aniversário em que estou trabalhando em tempo integral. No ano passado trabalhava meio período, ou seja, deu pra fazer um corpo molezinho de manhã. Mas o fato de estar ocupada o dia inteiro com as crianças no dia mais especial do ano (ô, pretensão) me faz pensar sobre o fato de ter finalmente mudado o status da minha persona para "adulto"...


- Meu primeiro aniversário noiva. Ou seja, tô aqui de aliança no dedo anelar direito piscando pra quem quiser ver, tudo bem que isso não era novidade, já uso aliança há um bom tempo (uns nove anos, mais ou menos). No entanto, namorido fez questão de gravar o dia em que ele subitamente resolveu entrar numa joalheria e comprar um par de alianças pra me fazer surpresa num raro almoço de famílias reunidas. Tudo bem, vamos fazer dez anos juntos e 'tava mais do que na hora. Mas é diferente. Não sei porque, mas é.


- Esse é o meu primeiro aniversário com carro. Besteira? Que nada. Tenha seu carro pra saber a grande mudança que isso representa na sua vida/bolso.


- Meu primeiro aniversário com meu novo corpo.


Esse item não poderia faltar.... acho que esse é meu primeiro aniversário em que não me encontro na condição de obesa. Sei que poderia ter passado por essa mudança há muito tempo, mas acredito que fiz no tempo certo. Agora é mais fácil entender o que me motiva a perseguir essa nova silhueta, e também fica mais fácil desarmar aquelas conhecidas armadilhas que me faziam colocar tudo a perder.

Lógico, sei que não sou imune a recaídas, mas acredito que essa consciência faz com que tudo se torne mais concreto, deixa de ser a busca por uma solução pronta e vira a construção de alternativas aos erros mais comuns. Dar ao corpo/comida/fome/auto-estima seus verdadeiros significados e manter a meta em foco, sem fotos de modelos magérrimas na porta, sem sacrifícios, com saúde e cabeça no lugar.

Descobri coisas sobre a minha maneira de agir que me deixou bastante assustada no início - quem não se assustaria ao perceber-se como o maior inimigo de si mesmo? - quando resolvi fazer as pazes comigo as coisas se tornaram mais simples. Fome é fome, ansiedade é ansiedade, tpm é uma merda e eu posso fazer minhas vontades de vez em quando. Mas sem me sentir acima de qualquer suspeita, entendo que o chocolatinho, o sorvetinho e os outros inhos me deixam diariamente longe do tamanho P.

Nesse meu primeiro aniversário com meu novo corpo quero, entre outras coisas, recordar minhas estratégias, reforçar minhas convicções e refazer aquilo que for necessário. E é claro festejar minhas conquistas com quem amo, pois sem amor.... não dá.


***


Em maio, no shops...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Da Loucura

Ando meio louca. Não sei se a culpa é minha ou se as pessoas que teimam em intimidar as minhas faculdades mentais. Sei que estou muito cansada ultimamente, sem pique, fraquinha de espírito. Nunca tinha passado por semanas como as que vem transcorrendo, tudo parece ser impossível, complicado ou inaceitável.
Será que preciso realmente mudar e passar a "obedecer" mais a velha máxima do "não tem jeito, as coisas sempre foram assim"?
Não me conformo. Mas o que há de se fazer?

Ultimamente tenho mantido foco em tudo, menos no emagrecimento. Trabalho, namorado, família.... tudo em primeiro plano, menos eu. As unhas parecem que não vêem esmalte há séculos, o cabelo está uma joça, a pele cheia de manchas. Até os sabonetes e cremes que eu adoro andam meio jogados de lado. Nossa, mereço mais, né?

Eu nunca tinha sessões de mau humor. Sabe aquele história da princesa que dá bom dia pros passarinhos? Pois é, acordava com vontade de começar o dia logo, curtir, aproveitar a manhã. Agora, no maior estilo garota-enxaqueca, levanto resmungando e com preguiça. Hoje não sei o que deu em mim, coloquei até um cordãozinho - tinha apresentação do dia das mães na escola...

Na boa, tô chateada com essa onda de ter que virar adulto. Dá pra dar um pause?

***


E falta exatamente um mês e um dia para os primeiros 25 anos da minha vida...

sábado, 25 de abril de 2009

Sabendo ouvir críticas e elogios

Outro dia estava muito bem na aula, passando aquelas continhas básicas de cala-a-boca-e-copia, quando um aluno meu vira pra mim e manda:

-Tia, você tem o maior bundão.

Parei uns dois segundos e fiquei matutando com a o diabinho e o anjinho que habitam meus ombros. Mandar pra diretoria o moleque abusado ou fingir que não estou ouvindo?
Tudo bem, é uma criança. E tudo bem, nesse processo de emagrecimento já ouvi piores (lembra aquela do braço? Eu lembro...). Mas daí a deixar pra lá um comentário inoportuno, não, aí já é demais. É claro que eu deveria respeitar a idade (8 anos) e a ingenuidade (qual?) da criança, afinal, em tempos de ex-BBBs Priscilas e afins, não é raro que uma criança sinta-se à vontade para desfiar comentários comparativos-antropológicos sobre o corpo da professora. E qual criança não repara na professora??? Vai dizer que você não repara(va)?
Sem interromper o trabalho de passar os cálculos no quadro, mandei

"Que nada, fulano, a sua boca grande ainda consegue ultrapassar o tamanho da minha retaguarda".

Foi um tal de "iaêêê" pra lá e "aaaaaaaai, bem feito!" pra cá que no momento não consegui saber se era melhor ter fingido que não tinha escutado. Depois que o carnaval-zueira passou, vem aquela perguntinha básica, que eu lá no meu âmago já sabia que surgiria mais cedo ou mais tarde:

-Tia, o que que é retaguarda, heim?

O diabinho no meu ombro começou a gargalhar dando cambalhotas no ar. E o anjinho meteu a aureola debaixo do braço e foi dar pitaco em outras freguesias...

***

Mas essa questão de saber ouvir críticas e elogios anda me perturbando. Quem aqui costuma acreditar em toda crítica? Quem leva a sério os elogios? Pensando sobre isso, comecei a observar as minhas reações quando alguém dava opiniões, desejadas ou não, sobre a minha pessoa e as mudanças que andam acontecendo.
Por exemplo, naquele churrasco de família, chega a sua avó com aqueles "oclinhos" de meia lua, te fita de cima abaixo e diz: Nossa, como você está elegaaaante!
Quem não fica feliz ao ouvir uma frase dessas da avó? É claro que você acredita e sai feliz da vida saracutiando por entre as primas, vai que ela fica tão orgulhosa de você que passa a oferecer um pedaço de torta um pouco maior? Ou melhor, vai que ela passa a te OFERECER o pedaço, coisa que ela não fazia antes, quando você era gordinha?
Outra coisa que me deixa chateada é não acreditar nos elogios, ou fazer pouco caso deles. É claro que aquele "gostosa!" gritado pelo peão da obra da esquina não vai fazer efeito nenhum (e se fizer, putz, estamos mal mesmo, heim?) na sua auto-estima. Mas quando aquele gato-deus-do-olimpo que você jurava que nunca poderia olhar pra você te mede e vem puxar assunto, qual é sua reação?

a) acha que ele está te zoando
b) acha que ele está maluco
c) acha que ele está gravando um video engraçadinho pro youtube e você é a vítima da vez

Pois é, desembaraçar-se desses velhos preconceitos é difícil e ando passando por situações desse tipo. Que o namorido não nos ouça - mas provavelmente vai ler.... - ultimamente ando percebendo alguns pescoços se virando enquanto eu passo. Não que isso seja ruim, ao contrário, sei que mereço, mas já perceberam como temos dificuldade para aceitar algumas mudanças fundamentais no nosso corpo? Eu, que até nos meus dias de maior peso, sempre me achei capaz de muita coisa, bonita, inteligente e tudo mais, vejo que estou com dificuldades para construir uma nova imagem da Marcela que seja fiel à realidade atual.
Entenda, eu tenho espelho em casa, sei o que anda se passando no corpo. O problema todo, acho que da grande maioria também, é o que se passa dentro da gente.
Lembro de um poema que li no livro "A marca de uma lágrima", do Pedro Bandeira. Adorava esse livro, não só pela história em sim, mas por me identificar com a Isabel, a personagem principal da história.


Há o instante da chegada
e o momento da partida
Quanta vida eu já vivi?
Quanto falta ser vivida?

Saber o que fazer a partir daqui, da vida que falta ser vivida, é a grande questão que se lança a partir do momento que nos comprometemos com a mudança. Mudança pra que, pra onde, pra quem?
Se desprender dos velhos hábitos, jogar fora as velhas roupas, rever as fotos antigas e sentir toda aquela mistura de angústia e prazer que aparece nessas horas. Prazer pela conquista, angústia pela sensação de ainda não estar bom o suficiente, pelo tempo perdido, pelo medo de fracassar.
Ora, emagrecer é uma conquista às avessas! Ao invés do acúmulo material, estamos lidando com o ato de se desprender de velhos rótulos, estigmas e de quilos e quilos que pesavam em nossas costas.
No entanto, a leveza é uma conquista que vem de dentro. Deixar que ela preencha os espaços vazios é, ironicamente, o absurdo mais coerente que eu já vi.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Do cinismo da menina

Na terça fui na endócrino e ela deu o "plá": eu preciso emagrecer mais. Nas últimas consultas tenho apresentado um desempenho cada vez mais minguado, ela vem notando isso e faz as perguntas certeiras:

- Tem se exercitado?
- Eeer.... não.
- Tem bebido bastante água?
- Han... mais ou menos.
- Anda fechando a boca?
- Ah, sabe como é doutora....
- Não vai dizer que comeu chocolate na páscoa?

AAAAaaaai, confesso! Eu comi! Comi muuuuuito. Acho que essa foi a páscoa mais recheada da minha vida. Dá-lhe bombom de aluno, de direção, de namorado, de tudo quanto era lugar brotava uma "lembrancinha". Até meus pais apareceram com uma caixa de bombons esse ano, logo eles, que não costumavam mais fazer essa graça pra gente - ou eu que não ligava porque não estava de dieta?
Só sei que nessa brincadeira, milhares de espinhas pipocaram nas minhas pernas. Já viram isso, espinha na coxa? Pior que eu fiz a relação há pouco tempo: chocolate + Marcela = espinhas nas coxas. É meio curioso, acho que vou até procurar no Dr. Google pra saber se isso é normal...

Fazendo as contas com a tia endócrino, faltam 9 kg. Ela me disse que se eu perder 1,5kg por mês, em 6 meses chego aos 65kg, a meta que ela me propôs no início do tratamento. Mas aí falei pra ela que nunca tinha chegado a esse peso na minha vida. Ela não acreditou. Mas é verdade, na minha adolescência, logo após o estirão - quando dei uma "arrumada" boa no corpo, criando bunda, peito e tudo mais - sempre estive acima desse peso. Ou seja, estou buscando um peso que é completamente inédito para o meu corpo.

Pensando dessa forma, a dificuldade de "jogar fora" esse peso que falta para meta é compreensível, visto que o corpo está se reestruturando de tal forma que nem ele sabe o que vem por aí. Instintivamente, ele diminui a velocidade de perda de peso - é como se o corpo pensasse que estou passando por uma situação de perigo e guardasse um pouco da energia.
Dessa forma (mas não só por isso, tem muito de sem-vergonhice também, eu sei), emagrecer torna-se mais difícil nesses últimos quilos. Primeiro pela novidade. E segundo pela.... minha cara de pau?
Estou adorando os 73/74, mas claro que gostaria de já estar nos 70. Até porque a própria endócrino falou que poderíamos rever essa meta, já que cada um possui um biotipo diferente e não podemos massificar os pesos ditos "ideais" através de um fórmula de IMC. Eu sou bunduda, peituda e pernuda, será que ficaria bem com os benditos 65kg?
Modelete ou não, tô gostosa e tenho dito. Rs.
***
Metida, né?
Foi mal.

sábado, 11 de abril de 2009

Blog? É mesmo, eu tenho um blog...

eu não perco essa cara de lua....


Nossa, desde 17 de março não coloco os pés aqui. Certamente, vocês já devem saber o motivo. A balança continua estacionada - quero só ver a cara da endócrino na terça, xiii...- os dias tem sido super cansativos - vida de professora, aff... - mas algumas coisas vão melhorar daqui em diante.

Veja só, acabei de voltar de viagem, feriadão em Jaconé, cidadezinha lá da região dos Lagos, aqui no Rio mesmo. Delícia.

A rotina sol-sono-sombra-e-água-fresca fazem um bem danado, pra pele, pra cabeça, pro namoro. Andei meio estressada nessas últimas semanas - e não é aquele "estresse" da boca pra fora não, tô falando de estresse mesmo, de não querer levantar pra trabalhar de manhã, dor de cabeça constante, cansaço físico e mental. Daí, dá-lhe descontar na comida, no namorado, não é fácil não.
Mas, por outro lado, acho que ainda estou aprendendo a me organizar como professora de duas escolas, com turma completamente diferentes (3º ano X Pré 1). E com o passar do tempo vou me aperfeiçoando e refinando minha prática.

Pelo menos eu espero... ai.

***

Ih, olha só, fiz umas comprinhas de roupa essa semana. Blusas básicas pra trabalhar tamanho M e calça tam. 42-stretch. Show, né?
Acho que se eu não tivesse tanto quadril, até dava pra vestir um pouco menos. Aquela história de "ossos grandes" não é tão fantasiosa quanto parece.

***

Cortei o cabelo. Não quis revolucionar muita coisa, deixei um pouco abaixo dos ombros. Acho que deu um ar mais "maduro" e ajuda a compor o visual professorinha, rs. Achei que o Marcos ia chiar, mas ele adorou - pelo menos na minha frente, hauhauhau.


terça-feira, 17 de março de 2009

Quando a balança não se mexe

Desde o início de março que eu venho mantendo o peso. 73 virou um número fixo, e eu fico pensando que "deve haver algo errado".
Mas o algo errado já começa no meio do caminho entre o teclado e a tela. Enquanto escrevo, vou comendo a colheradas duas bolinhas de sorvete de chocolate. Me digam, minha gente, mereço ou não uma surra de fio?
Assim, tenho cometido pecados contra a dieta diariamente. Seja por fome, seja por gula - ai, que ódio dessa minha sinceridade. E pasmem, não estou engordando, mas parei de emagrecer.
Isso quer dizer que a sibutramina tem servido como uma muleta que às vezes faz-se de pernas. Se não estivesse medicada, certamente já teria engordado, mas a sibu "segura a onda" e faz o trabalho por mim.
Isso é extremamente perigoso no processo. Chegar a meta exige tempo, claro, mas isso não quer dizer que o emagrecimento deva ser uma carroça com burro manco.
É aquilo, quem te viu gorda sempre vai achar uma beleza você ter emagrecido um pouco. Mas depois de um tempo começam a falar que já está bom, que se emagrecer mais ficará com cara de doente, que você não deve se preocupar mais. Bom ouvir isso? Nem tanto.
Explico: se você tem uma meta, é preciso que alcance esse valor pra depois decidir o que vai fazer da vida. Se você dá ouvidos pra esse tipo de comentário, automaticamente apropria-se dele - porque são muito convenientes, né? - e para de esforçar e se manter na linha. Consequentemente, para de emagrecer. E se minhas previsões caóticas estiverem certas, nesse caminhar é muito mais fácil engordar de novo. Afff...
Então é isso. Desenterrar a dieta, pendurar na geladeira, no quarto, na escola, enfim, espalhar pelo ambienteum estímulo pra voltar a acreditar que é possível voltar pro caminho do sucesso.
Tudo fica mais fácil quando a gente faz uma avaliação verdadeira do que erra e acerta. Eu preciso:
* Motivar-me com a dieta
*Beber mais água
*Voltar a malhar
*Seguir as orientações a risca.
Será que dessa vez desemperra?
Não percam os próximos capítulos....

sábado, 7 de março de 2009

A pedagogia e o Cálculo...


Bem, bem, não tô não. A última aconteceu na semana passada, quando fui obrigada a fazer uma ultrassonografia para retificar um diagnóstico errado. Explico: um dia fui à uma clínica ali na Barra, uma que tem nome de raça de cachorro, se-é-que-vocês-me-entendem, e uma médica desmiolada diagnosticou um "aneurisma na aorta abdominal". Como assim, perguntam vocês, e garanto, foi a mesma pergunta que eu fiz quando a expert colocou o dedinho pra cima e disse com a maior propriedade do mundo que eu tinha o diabo do aneurisma na barriga, mas que "não era pra eu me preocupar, porque isso é só um achado clínico"...

Na boa, se vocês já passaram por isso, sabem como eu me senti. A palavra aneurisma não é nem um pouquinho interessante para os meus ouvidos, assim como para o ouvido de ninguém. E pra completar o carnaval no consultório, o Noivo ainda estava junto comigo, e ele não é nem um pouquinho controlado para esse tipo de coisas.Saindo de lá, ele já queria que eu ligasse pra todo e qualquer médico do meu guia do plano, foi no google, wikipédia e todos os outros sites de busca, o que só serviu pra deixar o menino cada vez mais ansioso - e, por consequência, a mim também.

Mas quando fui na endócrino, contei a história e ela logo desconfiou. Primeira pergunta: você fez ultra? "Não". "Então vamos ali rapidinho pra eu te examinar". E lá fui eu deitar de novo na maca - com o Noivo a tiracolo, claro. "Olha, essa médica aí não fez um diagnóstico correto. Qualquer abdome pulsa, ainda mais um abdome retinho, quase sem gordura".

PAAAAARA TUDO!!!! Ela disse abdome retinho? Jura? O meu???? Gente, não sei se estava mais feliz pela falta do aneurisma ou pela barriga retinha, rs.

Daí, pra não ter dúvidas mesmo, ela passou uma ultra. E no último sábado, lá estava eu, me entupindo de água às sete da manhã, no meio de uma recepção cheia de grávidas, esperando a minha bexiga encher pra fazer o tal do exame. Pior era ter que explicar várias vezes que eu não estava ali pelo meu espírito materno... porque grávida quando dana a falar sobre a gravidez... ou você sai de perto ou corre o risco de encomendar um assim que sair de lá, rs.

(Admito, morri de inveja, hauhauahuahauahu)


Enfim, exame feito. E não acabou a romaria, não, tá achando o que? O "ultrassonografista" (adoro meus neologismos, rs), um peruano que me deixou tontinha com o sotaque dele - ainda bem que o Noivo estava lá de novo, meu espanhol sempre deixou a desejar - disse que da faca não escaparei. Foi-se o aneurisma (obrigada, Senhor), mas descobriu-se o motivo daqueles desconfortos e enjoos.

Cálculos na vesícula, é mole? Como disse lá o peruano: "da faca você não escapa".


E 2009 começa assim: 32 alunos de manhã, 13 à tarde e dois cálculos de sobremesa...


E eu lá fiz pedagogia pra ter cálculo? Bah...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sequelas de um carnaval

"E daí que e chutei o balde?" , pensei. Era o último dia da semana e eu estava diante da balança, sem coragem de subir. Fora uma semana turbulenta, muitas saídas pra lugares nem um pouco lights, praia, sol, cabelo e pele detonados, sorvete, rodízios, cinema, namorado, amigos, aaaaai, que maravilha de carnaval, bem longe do samba, da cerveja e do desfile-das-escolas-do-grupo-especial - porque eu sou uma carioca às avessas. Só que mesmo tendo afastado a culpa e me jogado nas delícias proibidas, naquele momento bateu uma pontinha de culpa. Afinal, já era pra eu ter abandonado os setenta faz tempo, e eu teimo em continuar nele, resultado das minhas atitudes relapsas. Mas fiz com consciência e não preciso me preocupar com nada, depois assumo os resultados.
Dei meia volta e saí rapidinho. Vou deixar pra saber o peso na semana que vem, no consultório da endócrino. Não me considero de "férias" da dieta - foi só um momento relax, de experimantação, novos caminhos, desafios a serem travados, coisas desse tipo. Um teste, entende? Para botar a prova meus conceitos pré-elaborados acerca do meu emagrecimento, uma coisa assim, meio socratiana, "só sei que nada sei e o que eu não sei, tento saber". É isso.
É uma boa desculpa ou preciso elaborar mais?

***

Começou 2009...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Parla!

Pois então... as aulas começaram e volta e meia me deparo com meu bloguinho, tão paradinho, tadinho... Preciso movimentar mais isso aqui. Mas é quase impossível, visto que estou com um mundaréu de planos de curso, planejamentos, trabalhos e cadernos pra me atolar de tarefas para o resto do mês. Carnaval? É ruim heim, vou escutar de longe os blocos passando e me concentrar nas competências e habilidades que eu pretendo desenvolver nos/com meus alunos esse ano... dá-lhe chibatada na tia...
***
Agora que sou uma menina motorizada - e com motorista - volta e meia me pego com uma preguicite aguda para ir ao trabalho, voltar do trabalho, aff.... coisa feia, né?Eu, que sempre me orgulhei das panturrilhas delineadas (pelo menos alguma coisa, nesse corpitcho roliço).
***
Fui na médica e ela me deu uma mini bronca, porque de acordo com as pesagens da balança dela, eu só emagreci meio quilo. Mentira! Fui me pesar na balança usual - que eu uso desde o começo da dieta - e estava lá "73,6" Acho que foi só uma desculpa pra aumentar a dosagem da sibu.
***
Alguém tem uma listagem de conteúdos para segundo e terceiro ano do ens. fundamental pra me passar? E se tiver também da educação infantil (4/5 anos), também me ajuda. Não sei onde coloquei minhas anotações do ano passado - professora desorganizada não dá né?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E janeiro vai...


Chegamos na última semana de janeiro, amanhã tenho consulta com a endócrino, depois de um mês de ausência (ela estava de férias). Na última semana fui acometida de uma baita gastroenterite, macumba do namorado que falou pra eu não comer a pizza - e a teimosa comeu.

Infelizmente, não consegui emagrecer quase nada. Bobeei legal.

Mas chega de lamentações, né? Essa semana volto a trabalhar na particular, teremos capacitação e vou rever algumas colegas de coração. O bom é que voltarei a ter aquela semana regradinha, isso vai facilitar um pouco a minha vida.
Outra coisa: no mês de fevereiro terei que trancar a academia. Compromissos financeiros inadiáveis (ipva é f..., quem manda querer ter carro) me resultaram nessa difícil escolha. Só que o noivo foi contundente: Poxa, Marcela, você emagreceu pra caramba sem fazer academia, não vai ser um mês que vai destruir seu trabalho de meio ano, não é?
Parei e pensei, caramba... esse menino tinha que ser psicólogo! O cara é perito em falar a verdade na maciota, rs. Tudo bem que eu até estava gostando da malhação - mentira! Deteeesto aquilo, rs - mas ficar um mês sem malhar não vai ser o fim do mundo.

Espero.

***
Ontem fomos convidados pra uma peixada. Nossa, me joguei no peixe, mas com consciência. A comida estava uma delícia, todo mundo se acabando de comer. Percebi que estou no meio de uma família (a minha e a do Marcos) que se reúne em volta da comida pra comemorar qualquer coisa. E é MUITA comida mesmo! Peixe com leite de coco, pirão, arroz, feijão riscadinho com bastante carne. E dá-lhe a comer. Se você faz aquele pratinho singelo, humilde, o pessoal se ofende! Juro! Como é que pode?
Isso é coisa de brasileiro, só pode... na minha família também é assim.

***

Depois da comilança familiar, fomos dar um passeio na praia, ver o por do sol, o mar, ai ai...
O Rio de Janeiro é um bom lugar pra se viver.
(de vez em quando, é.)


Eu e o Personal-Psicólogo-Noivo



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Voltando

Só falta uma semana para as férias acabarem... e meu projeto verão 2009 foi sumariamente detonado nos últimos dias. Infelizmente.
Aconteceram diversas coisas chatas durante a última semana. Ontem mesmo, lá fui eu pro hospital tomar plasil. Comi algo que não me fez bem e passei o dia inteiro enjoada.
Detesto hospital. Ainda mais aquelas cadeiras pra tomar soro, gente... fico pra morrer, vontade de arrancar tudo e sair andando.
Pior é o noivo olhando pra mim com aquela cara de "eu não te falei?".
Como eu dizia... ultimamente ando desanimada com tudo. A balança não se mexeu, tá lá cravada nos 75, como na última semana. Chato.
Então, o que devo fazer? Voltar pra sala de planejamento. Estou até fazendo um movimento de reler o blog, as postagens antigas, tentar recuperar aquela empolgação inicial. Afinal, são seis meses de dieta, tem uma hora que fica um pouco difícil manter o mesmo pique. Fora que em casa, durante as férias, ainda sobra um pouco de tempo pra acabar se rendendo aos males da compulsão. Tenho percebido que minha relação com a comida há muito tempo vem se tornando uma relação de culpa/conforto. Como quando estou triste, mas fico ainda mais triste depois de comer. Que loucura, como pode?
Sabe, o que me deixa mais chateada é que eu não sou uma pessoa desinformada, pelo contrário. Às vezes o excesso de informação é prejudicial, pois você acaba tendo a falsa impressão que pode controlar os resultados. Quanta ingenuidade.
Enfim, vou tentar ser mais leal às minhas metas, não tem desculpa pra deixar 10 quilos me vencerem.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Como ganhar e perder um dia em duas frases:
-Nossa, que base você usa pra deixar a pele tão sedosa?
(pessoa muito bacana, antes de receber a resposta "eu não uso naaada...")
- 75,7kg
(balança filha da mãe do shopping)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dia de treinamento - ai que calor!

Fui na academia de manhã e cheguei morta em casa. Morta de raiva e de cansaço. As pernas estavam bambas, sentia uma dor de cabeça, fazia um calor infernal. Acredita que eu acordei cedo pra ir trabalhar à toa? Puuuuutz, que ó-di-o!
Enfim, pude tirar uma conclusão: malhar de manhã não é lá minha praia. Prefiro a noite, mas tem aquela, de noite a academia enche mais, né...
Hoje me alimentei basicamente de pão, queijo, água e iogurte. Como eu disse, estava muito quente (êêê, finalmente o Verão chegou!!! Alegria minha gente!!!) e eu não tive a menor vontade de ir pra cozinha. Fui de iogurtezinho, pãozinho com queijo minas, essas coisinhas. Juro, está muito quente por aqui. E eu não pude ir à praia por causa da confusão dos horários lá na escola. Saco...
Bem, fiz o treino completo, quase ñão aguentei o tranco. Mas eu já sei porque, fiz o aeróbico no trasport, aquele aparelho que simula degraus de escada, ele exige muito mais que a bicicleta, onde eu me aquecia antes. Acho que é um bom sinal, né, pelo menos não vou ficar acostumada com uma só rotina de exercícios, posso variar nessa parte também.
Qer dizer, eu acho né...
Cara, o calor me fez perder as estribeiras, coloquei duas bolinhas de sorvete pra mim. Geladinho, delícia demais. Amanhã, trabalho e logo depois, malhação. Queimo tudo no transport, sem dó nem piedade. Sem culpa é melhor.
Culpa dá ruga.
Eu acho.
Né?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Oh vida. Oh falta de sorte...

Assim... liguei pra minha coordenadora do município pois precisava do endereço da escola. Ela disse que precisava falar comigo. Pensei "ihhhh ferrou..." Oh vida, oh faltade sorte... como não tenho um ano de casa no município, sou obrigada a trabalhar agora em janeiro. É mole?
Lá se vão as férias de verão pra 2010. Segunda feira, tô eu lá na escola!
***
Ultimamente tenho andado super preguiçosa. Pior é ver o sucesso do namô, cheio de disposição e já com 67 kg. Há dois meses ele estava mais gordinho que eu! Caraca, o moleque é uma máquina de perder peso. E agora, uma máquina de levantar peso, também. Jéééésus, tá ficando filezinho.
Maior orgulho (e a inveja também, claro!)
***
Entrei numa fase meio apertada de $$. Nada de gastos com roupas, sapatos, coisinhas fofos e acessórios, pelo menos por uns 3 meses. Será que aguento? Afinal, uma das graças da dieta é dar adeus às roupas velhas e largas para comprar roupitchas fabulosas com um tamanho menor. E professora que se preze adooooora passear pela papelaria e conferir as novidades em cadernos, canetas, estojos, porta trecos e trequinhos (pra colocar no porta trecos). Ai... oh vida.
***
Me pesei esses dias e a balança marcou 74,3. Show. Mas precisa melhorar. Tenho comido besteira demais, sorvete, sanduíche-íche-íche, pão de queijo etc e tal. Férias dá nisso, descontrole e desculpas (ah, é só unzinho). Tenho que voltar pra regra da alimentaçãoxcomilança, tenho esquecido das coisas básicas do processo. Sabia que eu tinha até perdido a minha dieta? Que vergonha... mas já achei,pela felicidade geral da nação.
Bem, vamos voltar para a sala de planejamento...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Feliz 2009!

Olha só a diversão do ano novo... rs

Oi gente!


Caraca, o tempo está voando, já estamos no sexto dia de 2009 e sabe o que eu fiz até agora? N_A_D_A. Nadica de nada, nada mesmo, zero, nulo. E, caramba, como isso é bom...
***
Bem, depois das regalias de fim de ano, vejo que tenho muito trabalho pela frente. O peso estacionado até me desmotivou um pouco, sabe, mas o namorido teve uma conversa ótima comigo ontem. Com muita delicadeza (mas sem mentir ou passar a mão na minha cabeça), ele me fez enxergar que eu não estava sendo leal com os meus objetivos. Sabe quando a gente fica naquela de "deixa que eu deixo"? Então...

Ele tá malhando comigo, mas frequenta mais a academia do que eu. Faz as séries com mais gás, corre, pedala, e eu lá, no feijão com arroz de sempre. Disse até que eu estava indo mais pela cabeça dos outros do que pela minha - claro que não com essas palavras, mas resumidamente ele disse que eu encarava os elogios como forma de não me dedicar completamente - Ah, poxa, se já estou tão bem, não preciso emagrecer mais...
Só que aí ele me lembrou que eu tenho um objetivo, ser saudável, ou seja, estar com o peso ideal, ter disposição e qualidade de vida. E quem sabe um dia, vestir uma calça 38... ai ai....
É... vi que ele estava com a razão (como ele é irritantemente astuto, aff...)


***


Enfim, essa história de ficar me lamentando ou chorando pelo leite derramado não tá com nada, temos que ser inteligentes - pra fazer as escolhas certas - e demonstrar força de vontade - pra não se deixar levar pelos comentários tipo "você está ótima, se emagrecer mais vai ficar horrível". Ora, que coisa chata... ainda estou no meio do caminho e me falam isso assim, sem anestesia? Tenho minha meta, caraca!

Acho que isso só deve interessar a nós mesmas, né?



Felicidade e sucesso para todas!