quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Derrubada por uma "ite"

Ai.
Ai....
ATCHIM!
Esse foi o roteiro básico do meu fim-de-semana. Além de ter que, mais uma vez, trabalhar nas eleições, fui acometida de uma sinusite que surgiu sei lá de onde e me pegou em cheio. Dá-lhe espirro, tosse, catarro... ecow....
Pior que eu não costumo ficar doente à toa, passo um tempão sem um espirrozinho, mas dessa vez não teve jeito, arriei legal.
Pior foi ir na emergência e ouvir da plantonista meia dúzia de perguntas sem sentido... só rindo. E olha que foi no particular heim...
Enfim, tô aqui, melhorando. Meus alunos estranharam minha voz (tia, por que você tá falando assim? Eu: Assim como? Ele: Assim tia - e faz uma voz de pato, hauhauahuahua), mas deu pra trabalhar.
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Me pesei essa semana e a balança só diminuiu 200 g, é mole? Coisa chata...
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Bom, já me conformei que não vai dar pra chegar aos 65 até o verão... quem sabe nos 70 eu consigo?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ai, sexta-feira!

Como professora, posso dizer que amo o que faço e que não saberia fazer outra coisa. Gosto de planejar, inovar, criar, provocar, ensinar. Gosto dos alunos, e modéstia à parte, acho que posso dizer que eles também gostam de mim.
Mas, vou ser franca. Adooooro sextas-feiras. Ainda mais às 17 e 30. Quando eles vão embora juntos com os responsáveis, afagos e beijinhos, tchauzinhos de longe, bom-fim-de-semana. E LIBERDAAAADE, agora posso deixar o perfil-professora pra ser Marcela de novo!
Não dá pra deixar o clichês de lado, sou daquelas que carregam os cadernos enfeitadinhos à frente do corpo, de saltinho baixo, roupinha sóbria, pura e casta, símbolo incorruptível de afetividade. mas por dentro, ahhh... Louca pra largar as pastas longe, aumentar o decote, subir no salto, escurecer a sombra, soltar as madeixas. Professora também é gente? É mulher? Às vezes as pessoas esquecem disso...
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Não é por nada, mas hoje estou meio ansiosa e apressada. É sexta. SEXta. Ultimamente ando com uma fome...
O emagrecimento proporciona um aumento considerável da auto-estima, que por sua vez auxilia no despertar daquele admirar-se/te, parece que tudo está mais bonito, mais tenro, mais apetitoso. Não é no outro que você sente desejo. Não. O desejo está em você.
Ah, olhar-se no espelho, fazer caras, bocas, poses, voltar à adolescência. Auto-admirar-se, auto-devorar-se, sentir-se desejável, única, poderosa. Saber aquilo que te agrada e o que não agrada, hummmm... praticar o "amar-se antes dos outros" é um estimulante a mais para qualquer processo.
Porque eu entendo que emagrecer não é renunciar-se, pelo contrário. Emagrecer é cansar daquela sabotagem velada que foi praticada durante todos esses anos, os exageros, as gorduras, o descontentamento com a própria existência.
Não se começa a emagrecer porque se odeia, e sim porque se AMA.
Quem inicia esse processo abominando a sua própria existência é um forte candidato às idas e vindas, ao efeito-sanfona, à insatisfação. Nunca ficará satisfeito com qualquer que seja o resultado. E logo usará a comida pra preencher aquele vazio interior que assusta e perturba.
Todos os dias, se ame. Sabe aquelas coisas bem tolas, como dizer bom-dia ao espelho? Já é um começo. Sinta-se ridícula, mas se olhe, encare o espelho, aquela é a sua imagem. Reconheça-se.
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Sentindo-nos bonitas e capazes, o maior presente que podemos receber do emagrecimento é a saúde. Nada mais. A felicidade e o bem-estar são estados de espírito, e pra isso não tem lipo, nãoé?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Aplausos, por favor!

Olha só, e não é que eu saí mesmo da casa dos 8.0? Éééé, a titia aqui foi na endócrino e ganhou parabéns: 77,8! Não é 79, tampouco 78, eu disse 77,8!!!
Putz, tô radiante. não tanto pelo número, mas por finalmente ter saído desse estigma de oitenta quilos, já fazia anos que estava nessa "categoria" obesa, logo, isso significa que perante os IMCs da vida eu agora estou com sobrepeso, que se depender de mim, não vai durar muito tempo.
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Estava até conversando com a doutora sobre metas e afins. Ela explicou que mesmo atingindo os 65, ainda vou tomar sibutramina durante um tempinho.
A questão é que o grande segredo do emagrecimento é conseguir desprogramar o cérebro para o novo peso. É tudo uma questão de "click", entende? Seguinte: quando a gente está com um peso a mais, o cérebro acostuma-se a alimentar aquele peso. Dessa forma, comemos em demasia pois estamos alimentando aquele biotipo - mesmo que ela esteja completamente fora dos padrões normais para uma pessoa.
Assim, o emagrecimento devagar e contínuo dá tempo suficiente pra que o cérebro se acostume com o novo padrão (peso, alimentação, exercício, metabolismo, etc) e mantenha-se na linha. Por isso que emagrecimentos rápidos causam o efeito sanfona, assim que a pessoa atinge o peso desejado, em um curto espaço de tempo, logo recupera o peso - e muitas vezes em dobro.
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Bom, o negócio é manter a linha, entrar na academia e mandar pro espaço o peso que está sobrando. Estava olhando, poxa, estou na metade do emagrecimento. Já são quatro meses de dieta + sibutramina + atividade física (quando dá) = quase -12 kg. É um bom ritmo, não é?
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Ganhei uns elogios bacanas essa semana. Tô me sentido.... rsrs

sábado, 18 de outubro de 2008

Ré primária.

Tudo bem, eu confesso. Jaquei. Jaqueeeeeei, não nego, jaquei feio, comi mesmo e não foi só uma vez não. Foram várias. Vá-ri-as.
Mas não sinto culpa. Vou contar pra vocês.
Quinta teve uma comemoração na escola pelos dias dos professores. Algumas mães se juntaram e fizeram uma festinha para as professoras da educação infantil, com direito a três deliciosas tortas de chocolate, uma para cada turma. Me servi de um farto pedaço de chocolate com cerejas, aproveitei cada mordida, revirei os olhos a cada contato da língua com o cacau e brindei o último pedaço com a cereja coberta de merengue. Ah, como podemos encontrar felicidade nos pequenos momentos...
E quinta também foi dia de aniversário na família. Minha vó completou 78 anos. Dá-lhe festinha m Jardim América à noite.
Acha que eu me fiz de rogada? Que nada! Atirei-me nos salgadinhos, comi um de cada: coxinha, risole, kibe, pizza de forno, bolinha de queijo... não, peraí, da bolinha eu comi três...
E mais um pedaço de bolo. Pequeno, porém, divino.
Bah, às favas com os escrúpulos! Aproveitei, era festa!
Na sexta as meninas serviram o resto do bolo de quinta que havia sobrado. Não comi. Sei lá, não 'tava a fim. Parecia que não era novidade, sabe?
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Na verdade, penso que de certa forma a jacada não foi um desastre. Acontece que eu queria comer o pedaço do bolo porque é gostoso. O que é diferente de comer metade de uma torta, acompanhado de refrigerante. Pra você ver, não bebi refrigerante. Logo, comer os "itens de festa" não fizeram parte de um momento de compulsão alimentar, eu estava em um ambiente descontraído, numa festa, conversando, rindo, brincando. Todo mundo elogiando o meu emagrecimento. Pra que eu iria colocar tudo a perder?
Pensei tudo isso durante a festa. É claro, não comer seria o ideal. Entretanto, saber comer também faz parte do aprendizado, concordam?
Além disso, acho que consegui encontrar um ponto ideal nessa questão. Não me desesperar, nem ignorar. Ficar atenta às quantidades, à regularidade e ao tamanho da fome.
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Caraca, arrumei um estímulo a mais pra emagrecer. Fui numa Leader (Tenho uma colega que diz que o ano acaba quando começa a tocar o "já é natal na Leader Magazine" na tv, rs) e vi um vestidinho jeans, daqueles com botões na frente, que eu quero de qualquer jeito. Só que para isso, preciso diminuir um pouco mais.
Quem não gosta de um desafio desse tipo?
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Update: Hoje teve churrasco à tarde e uma nova festinha de aniversário de criança à noite.
Acho que se eu continuar com essa vida social agitada no fim de semana, não vai ter pensamento positivo que dê jeito...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia dos professores!!!

Ahhhhh, que maravilha!
Hoje curti meu primeiro dia do mestre em que eu realmente me senti professora. Adorei a folga no meio da semana, fui à praia e passei o dia jogando conversa fora com colegas de profissão.
O dia estava lindo, o céu azulaço (essa palavra existe? rs), água clarinha e geladérrima, uma água de coco, areia na canga, biscoito globo, huuuuuum, que delícia é morar no Rio de Janeiro!
(isso quando a bala perdida não te puxa de volta à realidade..... enfim, vamos focar só nas coisas boas, rs)
Desengavetei o biquíni, passei o protetor fator 30 (sou uma carioca gordinha e branquela.... ninguém merece nascer no lugar errado...) e rumei de busão pra Barra. O ônibus estava cheio, todos os alunos e professores resolveram dar um chega pra lá nas lições e fizeram o mesmo. Era um tal de escutar a galera chegando e falando no celular "Ihhhh, boba, faz que nem eu, pára de corrigir prova e vem pra cá que o sol 'tá bombando!" Morri de rir.
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Fiquei o dia todo lá, de lagartixa, torrando. Bom demais.
Mas agora fui ver o resultado... ai.
Tem sempre um lugarzinho que a gente esquece de passar protetor, né? Minhas costas estão com um vermelhão no meio, e meu bumbum também. Isso sempre acontece comigo.
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'Tava dando um giro pelos blogs alheios - aliás, tenho que adicionar mais um monte de gente legal na minha lista - e vi que grande parte está passando por um momento parecido com o meu, aquele desânimo chato de meio de dieta.
Hoje fui me pesar e vi que a balança deu uma mexidinha; mas como não era a balança usual, nem dei pulos de felicidade. Semana que vem vou na doutora e saberei realmente se está tudo "nos conformes".
Tenho me controlado mais, consumido mais frutas, água. Nesse calorzão está difícil tomar chá verde comum, comprei uma versão Green Tea Soy sabor limão. Achei gostoso. Mas não dá pra tomar aquilo com prazer...
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Percebo que ainda não consegui separar a comida do prazer. Ou o ato de comer a momentos prazerosos. Ainda insisto que esse é um dos principais erros que muitas de nós cometemos na dieta, vê-la como tortura.
Escolher os alimentos certos e saber a hora de parar de comer é muito difícil para nós, gordinhas. Somos preguiçosos, acomodados, preferimos o caminho mais fácil. Ou você acha que a gostosa sarada da rua faz as mesmas escolhas que eu na hora de comer? Claro que não!
Eu confesso: sempre quando não como o que quero tenho a sensação de estar me privando de algo. Mas caraca, é só comida! Nada mais! Tem o dever de me fornecer com nutrientes necessários para me alimentar, não precisa ser vinculada a um presente, evento, desejo.
Comer é bom? É. Porém, comer bem é melhor ainda. E há tempos é de conhecimento geral que quantidade não é pré-requisito pra uma boa refeição.
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Falando em refeição, tenho que jantar. Meu almoço foi uma banana e um clube social com uma garrafinha de água e uma coca zero. Quando cheguei em casa, comi sucrilhos com iogurte. Bateria tranquilamente um prato de arroz com feijão agora.... mas vou ficar na saladinha,rs.
E sem chorumelas!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mais uma vez

Decidida a começar a academia esse mês, esbarrei em um problema: money! Juro que tentei, rs, vi até as mais baratas. Mas o azar é igual a namorado grudento... não dá trégua.
Não foi bem uma questão de azar, honestamente falando, foi falta de planejamento mesmo.
Mais um item pro listão de ano novo...
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Brincadeirinha. Rs.
Perdi mais uma calça. Dei pra minha mãe usar, estava novinha, comprei em junho, no meu aniversário, usei pouquíssimas vezes. Deu até pena, era um jeans escuro, no estilo que eu adoro. Fazer o quê, pelo menos estará sendo aproveitada.
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Mas vamos parar de lamentações, né? Já está chato demais. Não sou do tipo que aguenta falar muito tempo sobre o mesmo assunto (ansiedade geminiana... terrível).
Tenho pensado em iniciar uma outra faculdade ano que vem, ou uma pós graduação. Tenho um desejo muito intenso de estudar psicologia, acho um campo fascinante.
Fora que seria uma mão na roda encontrar pistas para desvendar essas minhas neuras, manias, compulsões...
Mas já diz o ditado que santo de casa não faz milagre.... Jéééésus.....
Foto
dando uma espreguiçadinha....

domingo, 12 de outubro de 2008

Eu versus Eu: da dura batalha contra a autosabotagem

Bem, vamos falar sério agora. Faz cerca de 15 dias que estacionei no peso. Acostumada a perder cerca de 2/3 kg por mês, já estou há um tempinho mantendo os 8.0. Saco. Mas foi culpa minha, admito. Vou explicar o porquê: Recebi meu primeiro salário do município. Foi um oba-oba sem fim. Dá-lhe shopping, saídas, encontros, cineminhas, lanchinhos, etc, etc, etc. O resultado vocês já sabem.... o ponteiro pelo menos não subiu. Ainda.
Porém, vou confessar, não estava nem aí. Faltei o treino adoidado, comi demais e nas horas erradas, não bebi água como deveria. Foi pura sem vergonhice. Eu esqueço, enrolo, tenho preguiça. Lanço mão daquela velha história do "hoje não dá porque..." e completo com qualquer desculpa que venha à mente.
Bem, é difícil ter resultados se não cumprimos as combinações. E o pior, você não tem a quem recorrer, a batalha é exclusivamente "eu X eu", logo, que tipo de reforços seriam eficazes? Não vejo resposta diferente de assumir um compromisso real com a minha meta e trabalhar para cumprir aquilo que me comprometi.
Enfim, saber e fazer são verbos que devem ser conjugados simultaneamente.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Desfiando idiossincrasias

Ai, ai.... ontem, dia de eleições, lá fui eu ser presidente de seção. De novo. Essa é a minha terceira eleição como mesária, em um lugar super-nível-A, tipo, Cidade de Deus, sabe qual é? Então... só pelo nome já dá pra ter uma noção do tipo de situação que precisei encarar, "tá ligado no procedimento, rapá"?
Graças a Deus não tive estresses muito grandes. Uma gente mal educada aqui, um impaciente ali, alguns analfabetos que não se reconheciam como tal e cismavam em "copiar" o nome no caderno de eleições - alguns eu consegui convencer a usar o carimbo, pelo bem da fila que se formava. Pelamordedeus, copiar o nome é dignidade? Isso só me indigna ainda mais, já ia falando pras pessoas sobre os cursos de alfabetização existentes pela região, mas sabe como é, não basta falar, é preciso convencer a pessoa que não é por ser pobre, velho e analfabeto que ela precisa aceitar aquela condição. Pior que não saber ler e escrever é se acomodar com tal estigma.

***
Estigma é uma palavra muito boa pra nós, gordinhos e gordinhas do meu Brasil varonil. Desde que nos assumimos como tais, sabemos que precisamos lutar todos os dias com os olhares de reprovação,os comentários jocosos ou cobertos de pena (tipo, aaaah, mas você tem um rosto tão bonito....), a sensação de não estar de acordo com os padrões de beleza impostos e até mesmo reforçados por nós mesmos, vamos ser honestos, que não nos sentimos bem com nossa forma física por essa inadequação. Não nos preocupamos com a saúde, e sim com as roupas, celulites, estrias, nos preocupamos com a estética e deixamos de lado a qualidade de vida.
Somos estigmatizados porque nos permitimos ser. Quando resolvi emagrecer, posso dizer com toda a propriedade que tinha essas metas ilusórias de chegar ao corpo da artista tal com o cabelo da sicrana e tudo o mais. Desejei um corpo que não era meu, desprezei minha particularidades, minhas qualidades, até mesmo a minha personalidade. Sabe quando você começa a não se reconhecer? Pois é.
O estigma da gordinha-coitada sempre me perseguiu, mas eu nunca tinha dado bola. Sempre fui metida a sabe tudo, metida a gostosa, me achei o máximo. Tudo isso muito bem reforçado pelo namorado e meia dúzia de admiradores (que o namorado não leia isso, rsrs). Daí, quando resolvi que ia emagrecer - com os motivos descritos lááá no início do blog, em julho, se eu não me engano - passei por um processo diferente e estranho.
Explico: a pessoa emagrece, correto? E aí vai começando a se adaptar a um padrãozinho aqui, outro ali, e sabe o que acontece? Ela começa a se desprezar. Sério! Ao invés de ficar feliz, a pessoa sofre pelo tempo que não estava daquela forma (que ela entende como um tempo desperdiçado) e por ainda não estar na Fôrma oficial. Ela começa a se achar estranha - ao novo corpo, e se compara aos padrões. Daí acontece duas coisas: ou ela desanima (porque o processo é lento e demora, exige sacrifícios, coisa e tal), ou ela começa a perceber essas armadilhas e tenta criar esquemas pra deixar tudo às claras e poder organizar melhor sua cabeça e sua vida.
'Tá achando que é loucura minha? 'Né isso não, rs. É que ultimamente tenho falado muito aqui em desânimo e acho que não combina muito comigo. Daí, falar abertamente sobre isso pode até ajudar a entender, certo?
Não é que estou me achando feia, talvez a palavra seja estranha. Descobri que tenho um pescoço grandão, rs. E o braço está mole, sobrando, sabe? Acho que aquele aluno plantou uma sementinha maligna na minha cabeça, hahaha. Outra coisa: acho que sou muito ossuda. Apareceram várias "pontas", no colo, ombros, costelas, cintura. Pra mim, é estranhíssimo conviver com esses ossos apontando no espelho. E a barriga, o culote, a coxona, bração e etc convivem desarmoniosamente com eles.
Não é que eu queira voltar a engordar - longe disso, cruzes. Eu quero mesmo é emagrecer mais depressa. Rápido.
E é por essas e outras que finalmente eu decidi - tchan tchan tchan tchaaaaaaaanm - que eu vou sim, enfrentar meus fantasmas e entrar numa academia.


(aplausos, por favor)

***
PS 1: Ontem, depois das eleições, o Marcos resolveu que queria comer no Burger king. Tive que acompanhá-lo, pois estava meio cansada pra argumentar e curiosa para experimentar o tal hamburguer grelhado. E lá não tem refrigerante light, tive que tomar o comum - ecow ! - mas quer saber? Nem valeu a pena. Troço caro e tão sem graça... da próxima vez eu peço a saladinha, vai ser muito mais proveitoso.

PS2: Varonil não parece nome de remédio de varizes?

Foto do dia!

Meu "antes" e "depois"


Antes ... Depois????

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Esse tempo que não passa, essa calça que não entra...

Na verdade, hoje não tenho mais calças que não entrem, todas estão servindo, caindo, uma coisa linda de se ver, dá até vontade de chorar quando falo. Mas não estou satisfeita. O ponteiro ainda não saiu da casa das 8 dezenas, e a ansiedade por emagrecer utimamente tem produzido efeito contrário, salivo só de pensar em coisas engordativas, pizzas, massas, cremes, doces ... AAAAAAAH!
Me digam, que período da dieta é esse, da autosabotagem? Isso é comum ou é só comigo, heim? Po, tenho me esforçado pra fazer tudo direito, mas acabo me boicotando quando chego da escola à tarde. Uma vontade louca de traçar os pães franceses (sem miolo e com uma fatia fina de queijo minhas). E não me controlo, logo já estou no segundo. Uma vergonha...
Daí, a balança não se mexe. Fica lá, conhecendo todas as casas decimais possíveis e imagináveis.
Aliás, nunca consegui entender muito bem esse lance de que entre dois números há infinitos números, mas enfim, vamos falar de emagrecimento.
***
Ando um trapo. A correria não me permitiu tirar duas horinhas pra ir no salão dar um upgrade no visu. Acho que isso até me ajudaria a continuar me sentido bem e desviando a atenção da comida. Pô, isso é muito chato, saber que estou sendo controlada por uma sensação que não produz nada além de gorduras e pneus. Vamos aos fatos, melancolia, raiva, amor, saudade, revolta, tudo isso são sensações/sentimentos que permitem inúmeras possibilidades de criação, mas que coisas boas podemos tirar de momentos de compulsão alimentar? Depois daquela orgia de comida, quem tem algo bom ou inteligente a dizer?
Se souberem de alguém que se inspirou em comida para "criar", me avisem. E não vale falar de gastronomia! Todo mundo sabe que em gastronomia não se come quase nada...
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Eu ainda me surpreendo com as coisas que escrevo por aqui.... rsrsrs.