quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Que vergonha Marcela!

Olha como funciona a cabeça de uma gordinha maluca: a menina fica doze horas em jejum pra fazer um exame de sangue. Isso. Daí quando chega na hora da coleta, na porta do laboratório, ela vê que deixou em casa o papel do exame. É mole?
Ódio, que ódio mortal de mim. Bem, quando ela vai pra escola trabalhar, ela lembra que não tomou café, e vai na padaria e compra um toddybho, um croissant de queijo e pra coroar, um sonho de doce de leite. E come. Tudo. Na verdade engole, porque quase não mastiga - não sei se era a fome ou raiva mesmo.
Aí ela almoça bem. E sem a mínima fome, almoça pra comer mesmo. E vai pra reunião do TRE. E depois pro shopping. E come dois pedaços de pizza de calabresa com catupiry. Que vergonha Marcela...
*
Aí eu parei e tentei entender porque eu faço essas coisas comigo. Não consegui. Primeiro achei que era por causa da mancada de manhã - fiquei tão chateda que quis descontar na comida, pois sabia que isso me faria mal, já que excesso de comida = engordar.
Mas convenhamos, soa como desculpa esfarrapada. Se fiz, foi por vontade mesmo. E de novo vem a vontade de comer substituir a alimentação. Feio, né?
Se fiz, foi porque conscientemente estava desejando voltar a sentir aquela dor na barriga horrorosa depois de me entupir. De sentir as roupas apertarem. De ver o rosto crescer. De me sentir feia, grotesca e disforme.
Me senti mal com o que fiz hoje. E mais, hoje foi só o ápice de uma semana que não estava legal desde o domingo. Ou seja, mais cedo ou mais tarde eu iria fazer uma besteira.
Acho que de uma certa forma, errar faz bem. Como boa pedagoga, defendo que o erro ensina, rs.
Mas dessa vez, eu que tenho que aprender...

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